sábado, 3 de abril de 2021

21.04.03

 

Hoje, melhor desde ontem que me apetecia perguntar aos responsáveis da Câmara Municipal de Idanha a Nova, qual a razão porque só promovem culturalmente e turisticamente Monsanto, Penha Garcia e Idanha a Velha, deixando e esquecendo outras aldeias, outras freguesias ao esquecimento?

Se Idanha a Velha foi um polo importante na antiguidade clássica, se por lá passaram e viveram vários povos (os Túrdulos 500 anos A.C., Lusitanos, Romanos, Mouros e Visigodos até chegarem os Templários) também Salvaterra do Extremo, Segura e talvez mesmo o Rosmaninhal (o cavalo era um símbolo Celta de grande importância que aparece na festa de São João Batista em Monforte da Beira, em território de Espanha e no Rosmaninhal) já existiam aquando da formação do Reino que hoje é Portugal.

Hoje em dia não confesso nenhum credo religioso, mas gosto de saber e respeito todas as manifestações culturais de índole religioso. Porque nunca vi, nunca li até ontem, nada que os Serviços da Câmara de Idanha a Nova tivesse publicado, publicitado e promovido sobre a história tão rica como é a celebração da Páscoa em Segura com base na Santa Casa da Misericórdia de Segura? (mesmo esta segundo me informou um Irmão Provedor da mesma, a Igreja da Misericórdia, onde meus pais casaram, teve a última restauração realizada pelos vizinhos espanhóis).

Que “qui pro qu ós” impedem os Serviços Culturais da Câmara de Idanha a Nova de olhar com olhos de gente para a riqueza histórica dos seus povos, das suas gentes fronteiriças?

Será que o centralismo lisboeta também contagia à acção da Autarquia de Idanha a Nova?

Minha avó paterna era de Salvaterra do Extremo, meu avô paterno era de Segura, os meus avós maternos eram da Zebreira. Os meus pais nasceram em Segura e Zebreira, vivendo e criando os seus filhos longe da terra junto ao mar, mas no dia em que meu pai se aposentou apanharam o comboio e a camioneta da carreira para viveram felizes na Zebreira até terem terminado a sua viagem terrena. 




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