sexta-feira, 23 de abril de 2021

21.04.16 (S. Domingos)

 

Hoje não sigo nenhum credo religioso, mas respeito quem segue desde que não me queira convencer a aderir ao seu. Fui religioso praticante católico de missa e terço na minha juventude. Hoje sigo o meu caminho nas conversas que tenho com o Deus do Universo.

No respeito que tenho pelas tradições religiosas, quase em exclusivo a cristã católica, lembro-me de que os meus pais foram um ano “Festeiros do S. Domingos” aqui na Zebreira.

Este ano devido à situação pandémica que todos vivemos, segui a transmissão, via facebook, da cerimónia religiosa na capela de Sta. Marina em Segura (terra de nascimento de meu pai) que a Junta de Freguesia proporcionou a todos. Nos próximos dias (segunda feira) haverá a Romaria de Nossa Sra. Do Almurtão com transmissão via facebook da cerimónia religiosa. Pergunto-me porque não foi o S. Domingos agraciado com cerimónia igual, isto é, transmissão via internete (facebbok por exemplo) da cerimónia religiosa desde a sua Capela no Carvalão?

Será que o S. Domingos já não tem festeiros para a realização da sua romaria e desse modo com ajuda da Junta ou da Câmara ou da Paróquia, assim como de outros zebreirenses poderem pintar ou caiar as paredes e portão da pequena Capela?

Se o S. Domingos já não tem festeiros interessados em manterem a tradição religiosa não seria de a própria Junta tomar a iniciativa de chamar a si o encontrar solução e assim com a anuência da paróquia procurar que por exemplo as festas passem a ser organizadas por uma “comissão de festas” integrada por exemplo no próprio Clube de modo a que as tradicionais festas se realizem mantendo as capelas em bom estado de conservação e que as mesmas pudessem gerar alguma receita para o fundo de maneio do próprio clube, prestando-se conta posteriormente do facto numa Assembleia de Freguesia. Estarei a ser utópico ou apenas optimista? Estarei a pedir muito?

Quando as coisas deixam de funcionar é preciso encontrar uma solução alternativa que possa dar continuidade às tradições que são parte integrante da história da Zebreira não as deixando morrer.


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