Só três coisas sobre Odemira.
1- Zmar. Leio como tudo aquilo começou em 2008, atropelando as normas e regras do que a lei define como zona REN e RAN. Se o licenciamento for de verdade apenas para parque de campismo e caravanas, como é que os órgãos governativos não viram a construção existente? Se o licenciamento for de verdade apenas para parque de campismo e caravanas, como é que a Justiça aceita uma providência cautelar sobre bens construídos presumivelmente à margem da lei e depois de novo vendidos à margem da lei?
Se o licenciamento for de verdade apenas para parque de campismo e caravanas que fez ou faz o MP para averiguar das presumíveis ilegalidades em presumíveis actos notariais e de registo na conservatória de registo predial com base em presumíveis contratos de venda de algumas das ditas construções ou seja de barracas para a classe média em zona REN e RAN?
2- A possível riqueza criada pelas culturas intensivas de frutos vermelhos em estufas, só marginalmente fica em Portugal. O negócio dos frutos vermelhos é controlado por grandes empresas americanas glutonas, com sede em off shores e ou paraísos fiscais. E nem vamos falar do custo da sustentabilidade futura daqueles solos e consequentes águas subterrâneas, contaminados e contaminadas por pragas de adubos e pesticidas utilizados na exploração dos frutos.
3- Alguém que lembre ao sr. Rui Rio, líder político na oposição, que o negócio das estufas e consequente exploração selvagem de alguma mão-de-obra imigrante em Odemira, começou lá atrás no tempo em que o seu Partido Político governou o país pela mão do sr. Cavaco, num primeiro grande investimento ruinoso para o país entre os homens do sr. Cavaco, Primeiro Ministro, com o vígaro francês o sr. Thierry Roussel, na altura casado com a sra. Onassis, mas já mais interessado na amante de Évora, do que no grande negócio agrícola em cujo investimento existiu a comparticipação de fundos suportados pelas nossas contas públicas. Depois desse fiasco chegaram a pouco e pouco os tão falados frutos vermelhos controlados por grandes empresas americanas beneficiárias da riqueza ali criada colocada e salvaguardada em off shores ou paraísos fiscais amigos dessa gente poderosa.
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