terça-feira, 1 de junho de 2021

21.05.17

 

Quiseram os senhores coloniais do mundo construir em terra designada de Palestina dois estados formados por dois povos que não são capazes de ter uma conversa amigável, um com outro, embora possam ter a mesma origem histórica. Israel foi assim imposto naqueles territórios pelos ingleses de sua alteza a rainha. Levados e correndo para lá com o consenso dos senhores mais poderosos logo os Judeus lutaram contra os ingleses pela sua independência.

Conseguida a independência continuaram as questões de ocupação dos territórios até aí ocupados ou abandonados pelos palestinianos. A exemplo do que foi a história da vida de resistência e entreajuda dos judeus nos vários países onde existiam pequenas comunidades judaicas, logo os judeus na diáspora começaram a financiar do exterior o próprio estado de Israel, sendo mais influentes os judeus americanos que influenciam a política militar expansionista americana. Apoiados pelo poder que os EUA têm no Planeta e mesmo na ONU a política expansionista israelita serve às maravilhas para a industria de guerra dos países ocidentais e não só. Indústrias da guerra que alimentam os dois lados, da contenda, israelitas e palestinianos com larga vantagem para os israelitas.

Os movimentos sociais e políticos defensores de um território dois países dos dois lados, israelitas e palestinianos, também não se entenderam e os políticos moderados de um lado e outro foram perdendo peso político nas decisões, sendo esses espaço ocupado por extremistas apoiados sempre pela industria da guerra e no caso de Israel pelo governo americano e seus satélites.

Hoje Israel é governado por um extremista radical ortodoxo nada diferente dos nazis do século XX. Um Judeu que pelo seu radicalismo extremista assassino põe em causa a longa história de sofrimento e resistência dos judeus sefarditas ao longo de séculos.

Do lado Palestino já nem ouvimos falar da OLP ou mesmo da Fatah mas só dos radicais extremistas do Hamas, cujo líder pouco difere do líder israelita sendo que um é palestiniano e o outro é israelita judeu asquenaze, um é o ocupado e o outro o ocupante. A juntar ao ódio destes dois lideres a subserviência triste e revoltante dos líderes dos países europeus à política sempre expansionista dos americanos que fazem daquele território um protetorado seu para alimentar a sangrenta industria do armamento, tão necessária à sua economia.

Lamentar a morte de civis e de crianças numa guerra fratricida como aquela é não entender o ódio que os lideres extremistas incutem nas suas gentes, porque todas aquelas bombas de última geração são geradas por um ódio sem tréguas que os extremistas alimentam às suas gentes, sendo o povo palestiniano o mais castigado e sofrido já que é reprimido vivendo e morrendo quase sem direitos na sua terra, o que mais mortes sofre quando as armas começam a cantar, tendo sido igualmente escorraçado pelos outros povos árabes.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.