terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

E a Europa aqui tão perto


Cabeças de lista para as eleições europeias de partidos não euro-cépticos.
Dois deles votaram à pouco tempo na escolha do líder para o agrupamento político europeu a que pertencem, no candidato mais à direita, mais neoliberal, um populista próximo dos nacionalismos emergentes. Por fim o partido que se afirma do centro com aproximações à social-democracia tem como cabeça de lista um “Não candidato”, um ministro ou ex-ministro que em três anos passou entre os pingos da chuva prometendo o lançamento do concursos e obras públicas sempre para se realizarem não se sabe é quando, ajudando assim o colega das Finanças na obtenção forçada dos objectivos, com as célebres e tristes cativações.
Para a Europa não voto em partidos euro-cépticos.
Ainda há quem me diga que temos de votar contra o movimento populista europeu. Sim irei votar. Só não votei uma única vez para umas presidenciais. O líder estava escolhido pelo “centrão”, aproveitei e fui adiantar trabalho na empresa onde trabalhava.
Vou votar sim, um voto de protesto pela qualidade do trabalho que tem desenvolvido os deputados europeus. Voto por uma outra União Europeia necessária e urgente, onde o humanismo se sobreponha aos rácios frios das contas publicas. Uma União Europeia que saiba olhar para os outros blocos e países sem sobranceirismos, por forma a encontrar o caminho que a possa manter ainda na frente do pelotão mundial.
Contudo vou ver e ouvir se na campanha eleitoral, se vai discutir a Europa ou se vão querer apenas discutir quais “lavadeiras” as questões nacionais.

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