quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Espargos selvagens


 Apanhados no campo de origem selvagem, sem outros nutrientes que não sejam o da própria natureza.

Cortadinhos a preceito. Salteados no azeite sem rótulo, porque é de produtor vizinho de olival extensivo e extraído a frio. Apenas juntei dois ovos de capoeira, mexidos. Acompanhei com um copo de vinho tinto Cova da Beira da adega cooperativa do Fundão. A noite fria ficou mais amena, sem sonhos nem sobressaltos.
Coisas na outra margem da vida, longe das complicações que a vida nas cidades vai gerando; longe dos problemas que a fusão de políticos e gestores de alta finança nos têm herdado em pagamento. Longe de quase tudo menos da vida, sem televisão, apenas a rádio e a internet móvel me transportam para a outra margem do mundo, onde não sei se quero viver nele. Até depois ou, até mais adiante


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