Aproximam-se
as eleições para o Parlamento Europeu. Sou um europeísta moderado,
defendendo a união dos países em torno de um projecto comum que
salvaguarde as diferenças e independência em pontos chave das
soberanias dos seus membros.
Não
é esse o caminho dos últimos tempos, com mais desunião do que de
consensos unionistas.
Com
a posição da União Europeia face ao que se passa na Venezuela,
fico a pensar para que servirá o voto nas próximas eleições para
o Parlamento das Mordomias Bruxelianas?
Nas
últimas eleições votei em branco e nestas próximas parece-me que
na altura de exercer o direito e o dever cívico de votar, vou
esquecer a esferográfica, dobrar o boletim de voto e colocá-lo na
respectiva urna.
Uma
coisa é estar, apoiar, concordar com o team de Maduro na Venezuela,
o que não é o meu caso, outra coisa é baixar as calças às
vontades dos «Yankes do Tio Sam». Para mim que sou um pobre
sonhador deveriam os europeus ter políticas bem distintas dos
outros blocos económicos. Infelizmente para os distintos deputados e
ministros europeus não há diferenças entre os interesses europeus
e os dos «Yankes do tio Sam» na questão venezuelana. Dizem
defender a democracia, apoiando alguém que apareceu do nada e se fez
a si próprio «presidente», sem precisar de ir a votos para tal. Os
políticos europeus a atraiçoarem a Democracia mais uma vez, na
minha maneira de ver a realidade.
Assim,
votar em partidos políticos, que escolhem deputados entre os amigos
mais fieis ao chefe, para depois baixarem as calças aos desmandos
dos «Yankes do Tio Sam», não é o meu caminho.
Como
europeísta moderado, sem alternativas, irei simplesmente dobrar o
boletim de voto e coloca-lo na urna sem outra opção.
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