quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Eleições para a Europa


Aproximam-se as eleições para o Parlamento Europeu. Sou um europeísta moderado, defendendo a união dos países em torno de um projecto comum que salvaguarde as diferenças e independência em pontos chave das soberanias dos seus membros.
Não é esse o caminho dos últimos tempos, com mais desunião do que de consensos unionistas.
Com a posição da União Europeia face ao que se passa na Venezuela, fico a pensar para que servirá o voto nas próximas eleições para o Parlamento das Mordomias Bruxelianas?
Nas últimas eleições votei em branco e nestas próximas parece-me que na altura de exercer o direito e o dever cívico de votar, vou esquecer a esferográfica, dobrar o boletim de voto e colocá-lo na respectiva urna.
Uma coisa é estar, apoiar, concordar com o team de Maduro na Venezuela, o que não é o meu caso, outra coisa é baixar as calças às vontades dos «Yankes do Tio Sam». Para mim que sou um pobre sonhador deveriam os europeus ter políticas bem distintas dos outros blocos económicos. Infelizmente para os distintos deputados e ministros europeus não há diferenças entre os interesses europeus e os dos «Yankes do tio Sam» na questão venezuelana. Dizem defender a democracia, apoiando alguém que apareceu do nada e se fez a si próprio «presidente», sem precisar de ir a votos para tal. Os políticos europeus a atraiçoarem a Democracia mais uma vez, na minha maneira de ver a realidade.
Assim, votar em partidos políticos, que escolhem deputados entre os amigos mais fieis ao chefe, para depois baixarem as calças aos desmandos dos «Yankes do Tio Sam», não é o meu caminho.
Como europeísta moderado, sem alternativas, irei simplesmente dobrar o boletim de voto e coloca-lo na urna sem outra opção.

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