Quando
o ego atinge um dos cúmulos, editam livros escritos por amigos de
peito. Amigos que amigos são, logo tratam de satisfazer a vontade do
chefe e compram e compram esses mesmos livros escritos e editados por
encomenda. Fazem-no por amor ao ego do chefe, para que o mesmo ao
olhar-se no espelho se sinta feliz com a sua vaidade e mania de
grandeza, incutindo nos outros súbditos do condado ou do reino a
ideia de um poder, de uma capacidade que a sua própria sombra sabe
que não têm, rindo-se ela própria em segredo da mesquinhes quer de
si própria quer de quem escreveu e comprou para enaltecer a grandeza
triste e saloia da personagem que a transporta nesta viagem terrena.
Assim
desta forma hipócrita se criam imagens de lideres, que na verdade
não passam de uns impostores que por artes mágicas pouco claras
foram chegando ao cimo da duna e antes que a areia voe no vento
procuram criar imagem daquilo que na verdade nunca foram nem são.
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