sábado, 25 de julho de 2020

Holandeses

Um dia fui chamado para uma entrevista e lá fui. Eram dois os entrevistadores. Procuravam um Director Administrativo. Na longa conversa fiquei a saber coisas que me agradavam e outras nem tanto. O tempo passou-se e esqueci o facto. Foi no tempo da luta do povo de Timor contra o ocupante Indonésio apoiado pela Holanda.

Um dia recebo novo telefonema pedindo se poderia lá voltar. Eram na altura uma das maiores consultoras de obras, cuja maioria do capital já pertencia a holandeses. Tinha sido o escolhido. Tinham revisto as condições e ofereciam uma remuneração superior à inicialmente falada. E, sem mais mandaram-me subir ao piso superior para conhecimento mútuo do director geral, um holandês. Levantei-me, agradeci mas disse-lhes que não aceitava. Quiseram saber a razão pelo que lhes respondi: - Não gosto de holandeses! saindo mais leve do que tinha entrado. O dinheiro não paga tudo.

Hoje ainda gosto menos deles. Não por causa do comportamento actual na U. E. mas pelo que vou conhecendo dos factos históricos daquela gente. O aproveitamento que sempre obtiveram dos nossos descobrimentos e conquistas quer nos mares da China e Índia, quer no Brasil e em Angola. Foram os piores piratas a assaltarem e a roubarem os outros povos, incluindo as nossas embarcações. Os piores e maiores traficantes de escravos que ainda hoje fazem gáudio, agora na versão "escravatura branca". Criaram os boéres na África do Sul. Estiveram de braços abertos e mão beijada ao serviço de Hitler perseguindo ferozmente os Judeus que tanto os tinham ajudado no desenvolvimento das suas redes comerciais.

Sempre que podem roubam. Foi e é a roubar que criaram um bem estar social ilusório, cuja manutenção passa pela legalização de “guetos de escravatura branca”, do livre comércio de drogas alucinógenas ao mesmo tempo que oferecem vantagens em concorrência desleal ao capitalismo ganancioso apátrida e amoral.

Roubar está-lhes no sangue, faz parte do ADN holandês. Como todos os ladrões não prestam para o convívio aberto e são entre as nações que querem cooperar em muitos domínios sem que os seus cidadãos percam de todo as suas identidades. E a identidade deles é roubar o sacrifício dos outros povos.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.