Ainda
não entendi o ódio que alguns destilam contra os descendentes dos
Judeus sefarditas.
A
lei de 2013 que concede a possibilidade da nacionalidade portuguesa
aos descendentes dos Judeus sefarditas do séc. XVI que cá viviam e
tiveram de fugir para não serem obrigados a renunciar à sua
religião, aos seus costumes, não serem queimados vivos nas
fogueiras do Santo Ofício só porque perfilhavam uma outra religião
outros hábitos diferentes dos oficiais decretados pela cúria romana
e tomados como oficiais e salvadores do mundo pelos Reis de então em
união com um Clero pouco recomendável sempre contrário ao
desenvolvimento das ciências, será essa lei tão perigosa para o
país como fazem crer algumas figuras da política, deputados e não
só, assim como das artes e cultura. Não eram essas famílias de
judeus sefarditas parte integrante da nação e como tal portugueses?
Serão
os Judeus sefarditas assim tantos milhões que venham por em causa o
equilíbrio, o modelo e a ordem da nossa sociedade?
A
lei nada tem a ver com os famigerados vistos gold. Esses
vistos gold serviram para salvar a compra de investimentos
imobiliários luxuosos e pouco ou nada mais, dando
guarida a alguns milionários. Quantos postos de trabalho os
beneficiários dos vistos gold criaram?
A
lei de 2013 para a obtenção da nacionalidade obedece
a quesitos determinados. Como alguém já escreveu a pátria dos
sefarditas não é Israel mas a Ibéria (Portugal e Espanha) foi
aqui que os seus antepassados viveram séculos.
Já
há investimentos produtivos e imobiliários de descendentes
sefarditas que obtiveram a nacionalidade e estão a investir na nossa
pobre e confinada economia.
Sou
descendente do amor entre cristãos-novos (Judeus sefarditas
convertidos à força ao cristianismo) com cristãos-velhos ou seja
os cristãos tradicionais.
Não
sou judeu assim como não me sinto cristão embora tivesse sido
baptizado e na minha juventude um praticante católico.
Porque
tanto medo e
tanto ódio?
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