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Há vinte anos o partido da extrema
direita Austríaco chegou ao poder. Os políticos em Bruxelas em
reação estabeleceram penalidades à Áustria. Agora o mesmo partido
está de novo no poder mas os políticos de Bruxelas aos costumes
disseram nada.
O
mundo político tradicional está em crise, dando oportunidade aos
pensamentos e ideias que conduziram os povos aos conflitos das
grandes guerras mundiais, voltem a ouvir-se nos parlamentos num
número cada vez maior de países.
Falar
mal, dizer mal da figura A ou B, são faits divers. Pensar
livremente, sem amarras clubísticas (partidárias) nos porquês
desta nova ordem crescente, é o dever de todos os que defendem a
velha ordem democrática do Estado Social Europeu, que nos
proporcionou chegarmos aqui sem grandes guerras no horizonte há mais
de setenta anos, com um desenvolvimento económico e social nunca
antes alcançado.
As
ideias anti emigração, homofóbicas, racistas, etc. estão colhendo
simpatizantes, porque? A culpa não pode ser imputada ao cidadão
eleitor. Ele adere por descontentamento com a situação que vive, na
sua comunidade, no seu país.
Há
que pensar, repensar, reformular todas as políticas económicas e
sociais, para isso precisamos de políticos que não tenham medo do
poder financeiro que hoje nos controla a vida, políticos que
recuperem o bem estar social colectivo em detrimento do bem estar
social individual, que não tenham medo de serem também
nacionalistas.
Somos
um país pequeno na ordem mundial, mas já éramos pequenos quando
sem capital estrangeiro, nos financiamos para nos lançarmos na
aventura marítima de dar novos mundo ao mundo, criando também a
base ou ideia da rede global em que hoje vivemos.
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