141218
Estamos
na época do Natal, isto é,, no mês de todos os consumos, discursos
e outras hipocrisias sociais. O homem botou discurso, lendo aquilo
que um assessor mais ou menos conhecido, menos ou mais letrado, lhe
costuma facultar para lhe facilitar o discurso oficial. Logo o homem
poderia ter saltado por cima de algumas linhas de alfinetes, mas não.
Demonstrando ou querendo demonstrar uma unanimidade em volta da sua
própria sombra, o homem leu todas as palavras, mesmo aquelas que não
fazendo jus à época natalícia podem alimentar o amor dos seus
seguidores.
Não
terá sido contudo, o homem que leu o discurso, o principal
responsável pelas ditas ou pretensiosas alfinetadas a uma outra
organização rival. Não é que o autor, pretensamente letrado, se
esqueceu, ou não se esqueceu e pretendeu passar um daqueles panos
que dizem limpar todas as nódoas, mesmo as mais difíceis?
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