quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Fanáticos


Na outra noite apanhei um susto ao deparar-me com uma burra a falar na televisão.
Hoje, andava eu na rua com a minha amiga ouvindo o relato do jogo do FCP para a liga dos campeões europeus, quando no final do jogo a rádio dava como “notícia de última hora” o tiroteio em Estrasburgo num mercado de Natal. São nove e meia, já jantei e vejo que ainda há “fanáticos” televisivos a darem imagens e a fazerem dissertações entusiásticas, sobre mais um acto tresloucado de um outro tipo de fanático, que desta forma tresloucada e violenta acredita que os “infiéis” se irão converter naquilo que para si é o bem e talvez a salvação das almas.
Procuro alternativas e encontro em Freitas do Amaral a alternativa a dissertar sobre os possíveis cenários do divórcio anunciado entre o Reino Unido (cada dia mais dividido) e os Eurocratas de Bruxelas.
Recosto-me no sofá, fecho os olhos e dormito a pensar no fanatismo que grassa na sociedade do século XXI, nos porquês, causas e consequências. Desta forma fui adormecendo sem fanatismos, para uma noite mal dormida.

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