E
a palavra de ordem é ‘Vamos parar Portugal”.
Assim
como o direito à greve está consignado na Constituição, também o
direito à manifestação está consignado na democracia, porque é
inerente à liberdade de expressão, que só a democracia garante a
todos os cidadãos.
As
reivindicações apresentadas pelos “indignados amarelos”, são
aquilo que todos queríamos, isto é, menos impostos, salários e
pensões mais altas etc. etc..
Mas
por detrás destas questões não nos dizem os organizadores e
manifestantes que tipo de sociedade querem e defendem para colocar em
prática, aqui que dizem defender, aquilo que reivindicam. Como não
os vejo a defenderem a anarquia, que tipo de sociedade organizada
defendem?
As
convocações para manifestações colectivas têm sempre uns
organizadores, que pelas redes sociais tornam mais fácil o
anonimato. Mas não fosse a publicidade ao acontecimento dado por
todos os canais televisivos ditos de informação, quantos estariam
hoje a manifestarem-se de amarelo tentando fazer piquetes para o
bloqueio das estadas que dão acesso às cidades?
Falar
mal e atacar os políticos em democracia é fácil e populista,
caindo e soando bem a muitos cidadãos,mas que organização política
propõem os “indignados amarelos”? Em 2019 há eleições quer
para o Parlamento Europeu, quer para o nosso Parlamento Democrático,
podendo aí os “indignados amarelos” exprimirem o seu
descontentamento democraticamente com vista a alcançar os seus
objectivos políticos, já que apoio televisivo não lhes tem
faltado.
Mas,
nesta
manhã de nevoeiro o D. Sebastião não irá ressuscitar em Santa
Comba Dão!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.