domingo, 30 de dezembro de 2018

Religião


É Natal, época mística. Segundo a lenda contada na bíblia, em Belém lá na Judéia, terá nascido um menino de sua graça Jesus. Nasceu pobre e humildemente, filho de refugiados, embora fosse agraciado dias depois com as oferendas de uns tais Reis Magos.
Pouco se sabe como cresceu, se aprendeu a ler, por onde andou. Quando voltou a ser notícia nos relatos bíblicos, era já adulto fazendo milagres como antecâmara da sua morte. Contudo, a possível luta ao lado dos desprotegidos contra a opulência dos ricos fariseus e ocupantes romanos é ignorada.
Naquele tempo, os povos da Judeia, da Galileia que habitavam a terra hoje denominada Palestina, eram oprimidos pelo ocupante romano. É possível, segundo investigadores, que o homem, Jesus, enfrentasse os ricos e religiosos fariseus sendo por eles, e pelas autoridades romana, visto como um ser humano perigoso, já que com a sua palavra, as suas acções, arrastava consigo multidões indefesas.
A sua morte, a ocorrer numa santa aliança entre o opressor ocupante, os romanos, e os ricos fariseus, dá origem ao nascimento da religião cristã, criando-se a imagem bíblica de Jesus Cristo, a qual virá a dominar a vida no Continente Europeu. Durante séculos o Vaticano em Roma exerceu poder secular, reconhecendo Reis e Países, distribuindo benesses a todos aqueles que lutassem e matassem os seus inimigos, fossem eles mouros, judeus (Inquisição, Santo Ofício) ou simples intelectuais e cientistas que perfilhassem ideias que podiam pôr em causa a noção de poder que tinham alcançado com a sua doutrina religiosa.

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