É
Natal, época mística. Segundo a lenda contada na bíblia, em Belém
lá na Judéia, terá nascido um menino de sua graça Jesus. Nasceu
pobre e humildemente, filho de refugiados, embora fosse agraciado
dias depois com as oferendas de uns tais Reis Magos.
Pouco
se sabe como cresceu, se aprendeu a ler, por onde andou. Quando
voltou a ser notícia nos relatos bíblicos, era já adulto fazendo
milagres como antecâmara da sua morte. Contudo, a possível luta ao
lado dos desprotegidos contra a opulência dos ricos fariseus e
ocupantes romanos é ignorada.
Naquele
tempo, os povos da Judeia, da Galileia que habitavam a terra hoje
denominada Palestina, eram oprimidos pelo ocupante romano. É
possível, segundo investigadores, que o homem, Jesus, enfrentasse os
ricos e religiosos fariseus sendo por eles, e pelas autoridades
romana, visto como um ser humano perigoso, já que com a sua palavra,
as suas acções, arrastava consigo multidões indefesas.
A
sua morte, a ocorrer numa santa aliança entre o opressor ocupante,
os romanos, e os ricos fariseus, dá origem ao nascimento da religião
cristã, criando-se a imagem bíblica de Jesus Cristo, a qual virá a
dominar a vida no Continente Europeu. Durante séculos o Vaticano em
Roma exerceu poder secular, reconhecendo Reis e Países, distribuindo
benesses a todos aqueles que lutassem e matassem os seus inimigos,
fossem eles mouros, judeus (Inquisição, Santo Ofício) ou simples
intelectuais e cientistas que perfilhassem ideias que podiam pôr em
causa a noção de poder que tinham alcançado com a sua doutrina
religiosa.
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