Talvez
tenha abusado nos dias que antecederam o Natal.
As
prendas estavam decididas, para os homens uma garrafa de um vinho
reserva ribatejano, daqueles que não frequentam as prateleiras dos
supermercados; para as mulheres o mesmo livro quase para todas,
adquirido via net, mas porque gosto de andar pelas livrarias, escolho
o levantamento em loja, assim vou vendo e cheirando as tendências
editoriais. Dos livros expostos como líderes de vendas, nem um me
chamou a atenção, tudo ou quase tudo sem interesse para a minha
maneira de olhar a vida. Levantei os livros para oferecer na noite de
Natal e os que comprei para me oferecer a mim próprio.
O
livro deste Natal foi “Mãe, promete-me que lês” de Luís
Osório. Como também me ofereci um a mim, estou contente com a
prenda que distribui.
O
cansaço, o possível abuso das condições físicas ficou a dever-se
à busca da última prenda para a neta mais velha. Percorri as
centrais e catedrais de consumo da cidade em busca da prenda, mas
estava esgotada. Quando cheguei a casa cansado e dorido, lá a
comprei via net pois diziam estar disponível no armazém “virtual”.
Agora
é esperar que os correios cumpram a sua função de a mesma me
chegar antes do dia 6 de Janeiro, o dia que segundo a lenda bíblica
os Reis Magos chegaram a Belém com as suas ofertas para o Menino
Jesus.
O
cansaço trata-se com descanso, já a maneira como os Correios estão
a funcionar, não sei se terão alguma terapia que não seja radical
e forte.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.