segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Talvez


Talvez tenha abusado nos dias que antecederam o Natal.
As prendas estavam decididas, para os homens uma garrafa de um vinho reserva ribatejano, daqueles que não frequentam as prateleiras dos supermercados; para as mulheres o mesmo livro quase para todas, adquirido via net, mas porque gosto de andar pelas livrarias, escolho o levantamento em loja, assim vou vendo e cheirando as tendências editoriais. Dos livros expostos como líderes de vendas, nem um me chamou a atenção, tudo ou quase tudo sem interesse para a minha maneira de olhar a vida. Levantei os livros para oferecer na noite de Natal e os que comprei para me oferecer a mim próprio.
O livro deste Natal foi “Mãe, promete-me que lês” de Luís Osório. Como também me ofereci um a mim, estou contente com a prenda que distribui.
O cansaço, o possível abuso das condições físicas ficou a dever-se à busca da última prenda para a neta mais velha. Percorri as centrais e catedrais de consumo da cidade em busca da prenda, mas estava esgotada. Quando cheguei a casa cansado e dorido, lá a comprei via net pois diziam estar disponível no armazém “virtual”.
Agora é esperar que os correios cumpram a sua função de a mesma me chegar antes do dia 6 de Janeiro, o dia que segundo a lenda bíblica os Reis Magos chegaram a Belém com as suas ofertas para o Menino Jesus.
O cansaço trata-se com descanso, já a maneira como os Correios estão a funcionar, não sei se terão alguma terapia que não seja radical e forte.

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