terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Quem me irá julgar


Dei as mãos aos braços e com estes me abracei a mim e ao mundo.
Chorei mais pelas mágoas do que pelas feridas,
Com o sofrimento na mochila aprendi a sentir o Sol nas noites de lua nova,
Ouço o grito do silêncio das aves voando nas encostas da Estrela,
No mar me embalo na rebentação das ondas na dança com as ninfas...
Depois,
Que haverá para lá do depois?
Como vai a vida julgar-me se ela vai comigo de mão dada?

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