terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Futebol


O negócio do futebol é uma bolha que quando der o berro, não vai haver dinheiro limpo para salvar a banca das imparidades.
Até lá discutimos, quase sempre como fanáticos, mais os erros dos árbitros no campo, e na célebre salinha no Jamor, do que o futebol propriamente dito.
Foram precisas duas jornadas para que em dois jogos com as equipas maiores do nosso futebol o triste espectáculo chamasse para cima da mesa, a discussão do templo útil de jogo jogado em Portugal. Penso eu de que, se no futebol português o relógio contasse o tempo útil, quer o jogo do Bessa, quer do Bonfim, seriam precisas umas boas horas de jogo para se chegar aos 90 minutos.
Esta situação vem de longe e pretende-se com a própria organização do futebol quer do altamente profissional quer do futebol amador-profissional. Culpados existem, mais do que os jogadores serão os treinadores, e estruturas clubísticas que sem meios para a disputa leal e aberta dos seus jogadores, fomentam e cultivam a falta, e a sua simulação, para desse modo interromperem o maior poder técnico-táctico e individual do adversário. Depois lá estão os comentadores oficiais, e oficiosos, encartados ou não, dos chamados grandes, para falarem de tudo menos do futebol.

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