domingo, 11 de fevereiro de 2024

10.01.24

 

Gostava de saber as regras gramaticais, gostava de ter um vocabulário rico, mas nem a gramática nem o vocabulário me auxiliam escrevendo assim com a esferográfica nas pequenas teclas do meu telefone móvel que vai registando o que se processa momento a momento na minha memória “ram” do cérebro, igual método uso para nas minhas caminhadas registar em fotos o que meus olhos fixam com um simples toque no aparelho de comunicação.

Passeando nas voltas com a Sacha vou pensando em sonhos que gostaria de começar a escrever de forma a registar factos como ficção mas ao sentar-me frente ao computador já não encontro o fio à meada desses sonhos pensantes que me acompanham nas caminhadas matinais com a Sacha quer pelas ruas e caminhos da cidade arrabalde da cidade grande, quer pelos trilhos da beira rio.

Ao meu lado esquerdo tenho o livro do prof. João Ferreira do Amaral com o título “História de Portugal, Das invasões bárbaras ao ano Mil (400 - 1000 d. C.)”, do lado direito tenho o livro” Os Soldados Fantasmas” do jornalista José Barata Feyo cuja leitura está quase no fim, mais à direita comprados num alfarrabista tenho os dois volumes do prof. Mendes dos Remédios sobre “Os Judeus em Portugal”, sem esquecer o que está quase à minha frente mas sendo o mais antigo é contudo o de leitura mais atrasada “A História dos Judeus” de Simon Chama. É com todas estas leituras que me perco, talvez devesse ler apenas só um livro de cada vez e não este andar saltando de livro em livro, mas já estou velho para me emendar e corrigir, pois lá diz o ditado que “burro velho não aprende lição”.

O aparelho de comunicação indica-me que já estamos nas 06H59, chegou o momento de me vestir e preparar para a volta matinal de todas as manhãs.

Uma manhã onde o frio foi substituído pelo nevoeiro que se apresenta cerrado.


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