Uma
empresa que é banco novo ou velho pouco importa, empresta dinheiro a
gente do mundo de futebol que precisam urgentemente de meter “o
guito” no clube do seu coração para o salvar de males maiores. A
essa gente de bem(?) o banco novo ou velho pouco importa, aceita como
garantia dos
empréstimos
as próprias acções do
clube valorizando-as
por um preço muito superior ao seu valor real. Essa gente amiga e de
bem(?) não paga os empréstimos porque
apenas serviram de testas de ferro ao clube do seu coração, que
altas cabeças pensantes concederam
e elaboraram com tantas perspectivas de um futuro risonho não
só para os amigos gente de bem(?) como para o clube do coração dos
amigos gente de bem(?) com um futuro tão glorioso à sua frente.
Como
os amigos gente de bem(?) não pagaram mas
não
figuram como caloteiros na praça, o
banco novo
ou velho pouco importa,
chama a si as acções que tinha recebido como garantia do dinheiro
emprestado aos amigos gente de bem(?) e
tão bem valorizadas foram nos
assentos.
A
empresa banco novo ou velho pouco importa, navega em águas
turbulentas afundando-se
com negócios que nos tinham sido garantidos como
excelentes activos por
ministros e governadores vestidos a preceito com cuecas e gravatas de
seda fina, gente de bem(?) claro esta como manda a democracia dos
«xicos
espertos»
que num dia invernoso voltaram aos
corredores do
poder para…
nos
salvarem, disseram eles.
Para
a empresa banco novo ou velho pouco importa, não ir ao fundo sozinha
com os seus bens(?) e amigos gente de bem(?) e
de
tão
bom
nome na
praça,
os
homens do leme deste antigo jardim sacam directa e indirectamente dos
impostos dos seus concidadãos as verbas astronómicas que
lá metem nas contas para
procurarem manter a empresa banco novo ou velho pouco importa à tona
de água.
Um
dia acordamos e ainda meio dorminhocos somos alertados para o perdão
de dívida que a empresa banco novo ou velho pouco importa, concede a
um clube de futebol onde todos ralham e ninguém se entendem tantas
são as facções que por lá andam em guerra civil doméstica
permanente.
Adversários do clube onde todos ralham e ninguém se entende, gritam
a plenos pulmões contra o favorecimento dado ao
tal clube que para as altas cabeças pensantes da empresa banco novo
ou velho pouco importa, tinham sido gente amiga e de bem(?) onde
parece figurarem ainda alguns aristocratas de um tempo que já passou
há muito.
Que assim tal e coiso não pode ser, gritavam
e berravam
os outros
com razão contra o perdão concedido pela empresa banco novo ou
velho pouco importa. O perdão de
milhões vai
somar
aos prejuízos da gestão com o bonito nome de imparidades nas
contas da empresa banco novo ou velho pouco importa.
As
altas cabeças pensantes da empresa banco novo ou velho pouco
importa, olham para outros excelentes(?)
activos herdados num dia de
tristeza tamanha
da gestão governativa, assim
como
para outros activos da sua própria gestão. Olhando
coçando
a cabeça e as partes decidem
que
para nos sacarem mais impostos directa ou indirectamnte por forma a
manterem activas as suas mordomias de altas cabeças pensantes têm
que transformar passar do estado de registo ao estado gasoso alguns
dos excelentes e brilhantes negócios herdados ou executados. Vai daí
ós depois, combinam e acertam a venda do activo registado
que
eram as acções de
um futuro glorioso a um amigo gente de bem(?) habituado e com
excelente
curriculum
em negócios pouco claros já numa outra empresa banco privado onde
muitos calotes e vigarices ocorreram.
Como não podia deixar de ser as altas cabeças pensantes
vislumbrando o futuro para algum dos seus enteados que o amigo
comprador gente de bem(?) sempre
poderá facilitar no seu vasto império empresarial, concedem depois
de muito
coçarem a cabeça e as partes em altos
estudos, as ditas acções registadas
com
um futuro glorioso ao preço pouco mais que da uva mijona, registando
com pompa e circunstancia, não vá o diabo tece-las, as imparidades
do negócio de
futuro glorioso nos seus prejuízos de gestão somando
esta nova imparidade há
imparidade do
outro clube onde todos ralham e ninguém se entende.
Assim
de
imparidades em imparidades a gente de bem(?) e honrada(?) não
só do mundo do futebol como de outros grandes empreendedores do
mundo dos negócios,
vão as altas cabeças pensantes da empresa banco novo ou velho pouco
importa, coçando a cabeça e as partes, por
forma a que os figurantes
eleitos e bem
vestidinhos e perfumados dos
corredores do poder com
palavras redondas e promessas de futuro glorioso saquem
directa e indirectamente aos impostos
dos seus concidadãos
mais uns milhões, para que
eles,
altas cabeças pensantes da
empresa banco novo ou velho
pouco importa, continuem
a navegar à tona de água coçando
a cabeça e as partes sem
vislumbrar porto seguro mas
sempre prontos a ajudar pessoas
amigas e de bem(?)
E,
assim vamos cantando
e rindo porque chorar faz mal à Esperança de uma “Sociedade mais
Decente” neste jardim à
beira mar que a
Natureza criou e o Homem tão mal trata.
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