domingo, 26 de dezembro de 2021

21.12.24

O Natal chegou com o vírus a andar por perto impedindo por precaução e educação cívica que fosse passar a noite da consoada com as filhas, netas, neto e genros.

Foi de novo um Natal diferente de tantos outros que já vivi.

Respeito as tradições criadas para o Natal mas não sou um seguidor das mesmas. Não é por me dizerem que na noite da consoada se come bacalhau com couves e batatas que me sinto no dever de comer o mesmo.

É o bacalhau, é o polvo, o peru, o galo capado, o cabrito ou borrego consoante a região e o poder económico dos que se sentavam à mesa para em família celebrarem a noite de Natal criando as famosas tradições de Natal, escondendo-se hoje, as origens dos porquês dessas tradições que hoje o sistema nos apresentam como uma festa ilusória ao alcance de todos, esquecendo ou fazendo crer que o poder económico das famílias é todo ele igual e suficiente nesta noite em que se celebra o presumível nascimento de Jesus.

Como pequeno burguês que sou, o meu jantar foram uns camarões que fiz logo de manhã, depois uns pastéis de bacalhau ainda quentinhos e como sobremesa uma delícia de fatia dourada feita no forno. Para bebida de acompanhamento abri uma garrafa de espumante não muito fresco. Como vejo pouca televisão, andei cuscando as ditas redes sociais até que as pálpebras começaram a pesar e embarquei na noite dos sonhos. 


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.