domingo, 9 de janeiro de 2022

22.01.09

Vírus. Sars-cov-2, Covid-19, Delta, Omicron e mais umas novas mutações nos são repetidamente anunciadas hora a hora, com o número de novos contágios quantificados, os números de internados hospitalares e em unidades de cuidados intensivos, assim como de falecidos sempre num tom de voz alarmista para impressionar e meter medo aos fieis que hora a hora os escutam sentados nos sofás. Todos estes números são esmiuçados a preceito por contratados avençados encartados, gente de muita opinião opinativa quase sempre condizente com os interesses do capital que lhes paga, seguindo-se depois as análises e críticas negativas dos costumeiros especialistas da área da saúde alguns alérgicos e outros inimigos do SNS público. Nos intervalos do hora a hora viral ou temos futebol com mais especialistas clubistas encartados sob a capa transparente, mas falsa, de independência clubística ou análises políticas de outros especialistas encartados e a preceito contratados pelos donos do capital envolvido nos tristes e maus órgãos de comunicação existentes cá no triste país que um dia sonhou ser um jardim à beira-mar criado pela mãe Natureza mas que há muito sofre de doença gananciosa destruidora de utopias e sonhos diferenciadores.

Este país não foi nem é para velhos já há muito que se sabe mas está ficando ruim para os mais novos que sonham com um outro futuro mais decente para viverem.

No meu pessimismo vejo jogos de futebol porque gosto da emoção que as peripécias do mesmo criam assim como da arte que alguns artistas desenham no relvado. Já não vejo nem ouço debates políticos e menos os debates eleitorais, assim como as análises político-eleitorais dos tais costumeiros, lá atrás referenciados, logo eu que gosto de uma boa conversa sobre política, recusando-me ouvir “politicos-vendedores-de-promessas” balizados pelos chavões do marketing político atual, insípido e inodoro qual banha da cobra vendida em supermercados de classe média alta, para o pobre crente acreditar que o senhor doutor vai fazer o que promete. Não vou por aí.

Não andando nesse carrossel da vida atual, chegam-me aos ouvidos frases e chavões de promessas populistas, de mentiras descaradas e outras que nunca irão ser implementadas pela atual classe política dominante ao centro uma vez que eles próprios já são produtos híbridos criados nas estufas partidárias implementadas após um longínquo vinte e cinco invernoso.


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