quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

210717
Acordo e olho a janela para me aperceber se o céu está encoberto, espero que o relógio adiantado de o sinal das sete. Desço as escadas para olear as articulações. Na rua à minha espera lá esta ele sentado na sua pose a olhar a porta. Apanho o comedouro que deixei à noite, volto a subir as escadas, preparo nova ração e desço de elevador. Ele, impávido, dono da rua aguarda que lhe servia a refeição no sítio habitual e sigo a minha marcha matinal. As manhãs andam frescas. Mais frescas do que as notícias que as televisões me dão ao pequeno almoço, como que a desanimarem quem se levantou animado.
Este ano o mês de Julho vai incerto. Hoje nas terras penicheiras do oeste a nortada fez jus à sua fama com Neptuno a mostrar-se zangado quer em terra quer no mar. Olho o telemóvel e me transporto para as noites quentes e secas da Zebreira em Idanha a Nova como que para me aquecer um pouco.

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