210717
Acordo
e olho a janela para me aperceber se o céu está encoberto, espero
que o relógio adiantado de o sinal das sete. Desço as escadas para
olear as articulações. Na rua à minha espera lá esta ele sentado
na sua pose a olhar a porta. Apanho o comedouro que deixei à noite,
volto a subir as escadas, preparo nova ração e desço de elevador.
Ele, impávido, dono da rua aguarda que lhe servia a refeição no
sítio habitual e sigo a minha marcha matinal. As manhãs andam
frescas. Mais frescas do que as notícias que as televisões me dão
ao pequeno almoço, como que a desanimarem quem se levantou animado.
Este
ano o mês de Julho vai incerto. Hoje nas terras penicheiras do oeste
a nortada fez jus à sua fama com Neptuno a mostrar-se zangado quer
em terra quer no mar. Olho o telemóvel e me transporto para as
noites quentes e secas da Zebreira em Idanha a Nova como que para me
aquecer um pouco.
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