domingo, 28 de janeiro de 2018

Lembras-te mãe, o pai também se lembra, que quando andava na escola em Peniche para lá da dificuldade de não ser capaz de fazer um risco direito, de cortar um pedaço de madeira em esquadria, o problema das notas era o português. Mesmo quando andei na seçção para fazer o exame de admissão ao Instituto Comercial o medo maior era a prova de português. Nunca fui bom aluno em línguas, as regras gramaticais sempre as estudei para de imediato se evaporarem da memória, é que nem decorando conseguia. Vocês aí onde estão, ou por onde andam, sabem disso tão bem como eu.
Hoje fico sem palavras quando me dizem que gostam do que vou escrevendo. Logo eu que não sei as regras gramaticais, que já procurei numa destas novas gramáticas da minha neta Maria para ver se as aprendia, mas mal comecei a ler logo desisti por não me enquadrar ou assimilar os novos nomes das coisas.
O pior é que nem sei o que dizer ou como agradecer os elogios de alguns amigos via face
Escrevo ao sabor dos dedos no teclado traduzindo as imagens que em mim passam e navegam, influenciadas pelos livros que vou lendo, talvez seja só e apenas isso, talvez seja uma outra forma de fazer fotografia, sei lá.

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