A
propósito da acção do placebo francês de seu nome e marca Macron.
Eu sou um não alinhado, sou pela nossa independência livre de
blocos militares sejam eles a ocidente ou a leste. Sou português e
europeu, viemos de muito longe para podermos estar aqui de cabeça
erguida.
A
guerra existente na Síria nada tem a ver com direitos humanos, mas
sim interesses económicos por detrás de questões geo-estratégicas,
ou seja, a nova forma do colonialismo XXI. Em nome dos direitos
humanos e da liberdade(?) instala-se primeiro a anarquia alimentando
grupos rebeldes e extremistas noutras ocasiões chamados de terroristas, no intuito de derrubarem os poderes
instalados, semeia-se o pânico nas populações para em nome do
falso auxilio mandarem para lá tropas quase todas mercenárias, para assim venderem o stock de armas produzidas pelos seus arsenais
económico – militares, subordinando desse modo a futura independência
do poder pós guerra civil estrategicamente preparada e auxiliada.
Bashar
al-Assad, não será flor que se cheire, nem é um democrata, já que
governa a Síria como uma monarquia com mão de ferro. A sua imagem é
a de um ditador, se é mais ou menos moderado, não sei, pois não
acredito no que ouço e leio na nossa comunicação social. Mas no
governo de Bashar al-Assad e anteriormente de seu pai Hafez
al-Assad, os cristão tinham os seus locais de culto e faziam-no
livremente, as mulheres podiam andar de cabeça destapada, estudar e
até conduzir automóveis sem serem apedrejadas, julgadas e
condenadas por desrespeito ao profeta. Qual o país árabe amigo
dos americanos, ingleses e francesas naquela região, onde as mulheres
estivessem tão próximas das mulheres ocidentais? Qual o país árabe
amigo de americanos, ingleses e franceses naquela região, onde os cristão tivessem
tanta liberdade de culto?
Hoje
há bastantes indícios de que os famosos rebeldes extremistas
muçulmanos, são ajudados e financiados pelos mesmos países que na
noite de sexta para sábado decidiram fazer um exercício de fogo
sobre interesses sírios, mais uma vez à revelia de todos os
formalismos que o direito internacional e a ONU deveriam merecer.
Países que já sentiram os seus cidadãos morrerem e ficarem
marcados física e psicologicamente pelo terrorismo cultivado pela
ideologia extremista desses mesmos grupos muçulmanos, agora
considerados rebeldes em vez de terroristas. Eles querem dar a imagem
de que são, o quero, posso, mando e faço, a ONU para eles não
existe.
Que
os américas comandados pelo seu louco às ordens de uns quantos
falcões-generais, goradas que parecem estar as trincas com o louco
norte-coreano, se tenham virado para a Síria para prosseguirem a sua
política assassina de medo sobre os outros povos, não me admira,
nem me admira tão pouco o despir da cueca da madame inglesa, mas não
esperava que o placebo francês se baixasse de calças na mão ao
louco americano, essa eu não esperava do pequenote Macron e fico
imaginando as voltas que no túmulo do General de Gaulle terão
ocorrido.
Com
dirigentes assim como o pequenote Macron, que futuro terá a União
Europeia? Quer gostemos ao não da forma como olham os outros países
mais pequenos, temos de olhar um pouco mais para cima e ficar a
aguardar que a senhora Merkel tome em mãos a bandeira da União
Europeia, caso contrario o fim que alguns já vaticinam para esta
Europa estará bem mais próximo.
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