segunda-feira, 16 de abril de 2018


A propósito da acção do placebo francês de seu nome e marca Macron. 
Eu sou um não alinhado, sou pela nossa independência livre de blocos militares sejam eles a ocidente ou a leste. Sou português e europeu, viemos de muito longe para podermos estar aqui de cabeça erguida.
A guerra existente na Síria nada tem a ver com direitos humanos, mas sim interesses económicos por detrás de questões geo-estratégicas, ou seja, a nova forma do colonialismo XXI. Em nome dos direitos humanos e da liberdade(?) instala-se primeiro a anarquia alimentando grupos rebeldes e extremistas noutras ocasiões chamados de terroristas, no intuito de derrubarem os poderes instalados, semeia-se o pânico nas populações para em nome do falso auxilio mandarem para lá tropas quase todas mercenárias, para assim venderem o stock de armas produzidas pelos seus arsenais económico – militares, subordinando desse modo a futura independência do poder pós guerra civil estrategicamente preparada e auxiliada.
Bashar al-Assad, não será flor que se cheire, nem é um democrata, já que governa a Síria como uma monarquia com mão de ferro. A sua imagem é a de um ditador, se é mais ou menos moderado, não sei, pois não acredito no que ouço e leio na nossa comunicação social. Mas no governo de Bashar al-Assad e anteriormente de seu pai Hafez al-Assad, os cristão tinham os seus locais de culto e faziam-no livremente, as mulheres podiam andar de cabeça destapada, estudar e até conduzir automóveis sem serem apedrejadas, julgadas e condenadas por desrespeito ao profeta. Qual o país árabe amigo dos americanos, ingleses e francesas naquela região, onde as mulheres estivessem tão próximas das mulheres ocidentais? Qual o país árabe amigo de americanos, ingleses e franceses naquela região, onde os cristão tivessem tanta liberdade de culto?
Hoje há bastantes indícios de que os famosos rebeldes extremistas muçulmanos, são ajudados e financiados pelos mesmos países que na noite de sexta para sábado decidiram fazer um exercício de fogo sobre interesses sírios, mais uma vez à revelia de todos os formalismos que o direito internacional e a ONU deveriam merecer. Países que já sentiram os seus cidadãos morrerem e ficarem marcados física e psicologicamente pelo terrorismo cultivado pela ideologia extremista desses mesmos grupos muçulmanos, agora considerados rebeldes em vez de terroristas. Eles querem dar a imagem de que são, o quero, posso, mando e faço, a ONU para eles não existe.
Que os américas comandados pelo seu louco às ordens de uns quantos falcões-generais, goradas que parecem estar as trincas com o louco norte-coreano, se tenham virado para a Síria para prosseguirem a sua política assassina de medo sobre os outros povos, não me admira, nem me admira tão pouco o despir da cueca da madame inglesa, mas não esperava que o placebo francês se baixasse de calças na mão ao louco americano, essa eu não esperava do pequenote Macron e fico imaginando as voltas que no túmulo do General de Gaulle terão ocorrido.
Com dirigentes assim como o pequenote Macron, que futuro terá a União Europeia? Quer gostemos ao não da forma como olham os outros países mais pequenos, temos de olhar um pouco mais para cima e ficar a aguardar que a senhora Merkel tome em mãos a bandeira da União Europeia, caso contrario o fim que alguns já vaticinam para esta Europa estará bem mais próximo.

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