quarta-feira, 4 de abril de 2018


Andavam calados, em silêncio, caminhavam na sua grande maioria pela pagina social de cabeça baixa como se tudo o que vem acontecendo na sua amada instituição fosse normal e corriqueiro. Bastou, os dois adversários maiores, perderem os dois no mesmo final de semana e eis que levantaram a cabeça, não para olharem para a vergonhosa gestão que graça na sua instituição, mas para de provocação em provocação mostrarem aos adversários quem manda. Pouco importa se o golo é metido com o pé, com a cabeça, com o favor do arbitro ou de quem na sombra manobra a arbitragem, o que importa é o resultado final dentro das quatro hipotéticas linhas. Viva o futebol! Viva o ópio sagrado do povo!

Os outros, das outras duas instituições, publicavam a toda a hora comentários e vídeos, alguns provocatórios muito para lá da disputa clubística, comentários e vídeos infantilmente utilizados como armas de arremesso na guerra que os dirigentes das três instituições promovem e alimentam, como se não fosse nada com eles, pessoas de uma honestidade acima toda a prova para lá da própria morte, tendo com eles, a conivência das autoridades desportivas e governamentais, em nome de todo um negócio de muitas mais ilegalidades aprovadas superiormente, do que legalidades em prol da sã e verdadeira disputa de um jogo de futebol, de onze contra onze.
Amigos que se ofendem com comentários, por causa das negociatas que germinam à volta do futebol, é triste. Todos de certa forma embebedados na lama podre que tomou conta do bonito e saudável jogo de futebol.
O que era espectáculo transformou-se em guerra. O que era o convívio amigável de ir à bola, passou a ser um evento quase perigoso, onde os amigos de clubes diferentes têm de ficar em “jaulas” separadas . Tudo em nome de um espectáculo-negócio, onde as instituições se deixaram prender e afundar ao serviço de gente bem vestida mas de moral e ética muito escura e duvidosa.
Já dei para este peditório. Infelizmente, até o clube onde fui sócio por vinte e quatro anos tem o tal negócio do futebol SAD nas mãos de gente que até ao diabo metem medo.
Já não dou mais para tal peditório e só lamento que havendo instalações pomposamente designadas por Casa do Futebol, tenham os responsáveis do futebol nacional, de alguns poucos clubes e responsáveis políticos, levado o assunto da violência no desporto-futebol para a Assembleia da Republica.
A Casa da Democracia, a Casa da Liberdade do Povo Português merece muito mais respeito do que o triste espectáculo que políticos e agentes desportivo deram ao país, quando são eles mesmos de forma passiva e activa os promotores da actual situação em que se transformou o desporto nacional em sentido lacto. 

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