
Andavam
calados, em silêncio, caminhavam na sua grande maioria pela pagina
social de cabeça baixa como se tudo o que vem acontecendo na sua
amada instituição fosse normal e corriqueiro. Bastou, os dois
adversários maiores, perderem os dois no mesmo final de semana e eis
que levantaram a cabeça, não para olharem para a vergonhosa gestão
que graça na sua instituição, mas
para de provocação em provocação mostrarem
aos adversários quem
manda. Pouco importa se o
golo é metido com o pé, com a cabeça, com o favor do arbitro ou de
quem na sombra manobra a arbitragem, o que importa é o resultado
final dentro das quatro hipotéticas linhas. Viva o futebol! Viva o
ópio sagrado do povo!
Os
outros, das outras duas instituições, publicavam a toda a hora
comentários e vídeos, alguns provocatórios muito para lá da disputa
clubística, comentários e vídeos infantilmente utilizados como
armas de arremesso na guerra que os dirigentes das três instituições
promovem e alimentam, como se não
fosse nada com eles, pessoas de uma honestidade acima
toda a prova para lá da própria
morte, tendo com eles,
a conivência das autoridades desportivas e governamentais, em nome
de todo um negócio de muitas mais
ilegalidades aprovadas superiormente, do que legalidades em prol
da sã e verdadeira disputa de um jogo de futebol, de onze contra
onze.
Amigos
que se ofendem com comentários, por causa das negociatas que
germinam à volta do futebol, é triste. Todos
de certa forma embebedados na lama podre que tomou conta do bonito e
saudável jogo de futebol.
O
que era espectáculo transformou-se em guerra. O que era o convívio
amigável de ir à bola,
passou a ser um evento quase perigoso, onde os amigos de clubes
diferentes têm de ficar em “jaulas” separadas . Tudo
em nome de um espectáculo-negócio, onde as instituições se
deixaram prender e afundar ao serviço de gente bem vestida mas de
moral e ética muito escura e duvidosa.
Já
dei para este peditório. Infelizmente, até o clube onde fui sócio
por vinte e quatro anos tem o tal negócio do futebol SAD nas mãos
de gente que até ao diabo metem medo.
Já
não dou mais para tal peditório e só lamento que havendo
instalações pomposamente designadas por Casa do Futebol, tenham os
responsáveis do futebol nacional, de alguns poucos clubes e
responsáveis políticos, levado o assunto da violência no
desporto-futebol para a Assembleia da Republica.
A
Casa da Democracia, a Casa da Liberdade do Povo Português merece
muito mais respeito do que o triste espectáculo que políticos e
agentes desportivo deram ao país, quando são eles mesmos de forma
passiva e activa os promotores da actual situação em que se
transformou o desporto nacional em sentido lacto.
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