
Hoje
mãe lembrei-me de ti de uma outra forma. Depois de fazer o meu
passeio matinal com a Sacha, sim tenho mais um animal, desta vez uma
pastora alemã ainda jovem que me dá muito trabalho e me faz
ginasticar a paciência.
Hoje,
dizia eu, acordei a pensar nuns carapaus fritos para o almoço e
depois do passeio com a Sacha degustei o pequeno almoço, e dando
corda aos sapatos lá fui eu para os supermercados a ver se
encontrava os carapaus mais ou menos pequenos para o almoço. Fui tão
cedo que o super ainda estava fechado, esperei e quando cheguei à
banca do peixe fresco, olhei e li, «sarda, origem Peniche» logo me
lembrei de ti, daqueles meses de Agosto na Consolação onde te
levantavas para ires à praça ainda nós dormíamos, e sempre que
encontravas sardas à venda, logo compravas uma para nós os dois a
comermos, já que a restante família não comiam por a sarda ser
peixe azul, coisas de alguns
ribatejanos.
Se cá estivesses come-la-íamos cozida com batatas, mas como já te
foste desta viagem à muito, arranjei as duas, tirando-lhe as
espinhas e temperei-as com sal, salsa, alho e sumo de limão, talvez
grelhe os lombos, mas como tenho os carapaus para fritar e apetece-me
um arrozinho de grelos não sei ainda como as vou degustar. Irei
come-las a lembra-me dos nossos almoços. Já nem fui aos outros
supermercados procurar por carapaus mais pequenos, a senhora disse-me
que também eram do mar de Peniche e assim arrumei as compras do
peixe. Onde estiveres irás sorrir porque eu não me esqueço das
nossas coisas simples.
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