Vivemos
numa Republica das bananas, onde até estas são importadas. Ao
mesmo tempo um Estado de
Direito falso, vazio de verdade a demonstrar que também a verdade se
pode enganar.
É
certo que não vivemos este estado de coisas isolados ou sozinhos, a
política do politicamente correto espalhou-se pelo planeta com o
poder das televisões a formatarem as mentes de acordo com os
standards definidos num tal clube restrito, sobrepondo-se às
organizações que vinham de há muito lutando pelo domínio das
nossas vidas, “as saias e os aventais”. Assim, o politicamente
correto
deu-nos a nós e a muitos outros países, uma classe de políticos,
de dirigentes e funcionários todos centrados à volta da linha
imaginária que podemos definir como a média, por
isso todos parametrizados
quer no
pensamento quer na
forma de vestir e de se deslocarem, sem
grandes variações sensíveis que os possam diferenciar, no modelo
pré formatado existente.
Nos
últimos cinquenta anos, Pepe Mujica,
no Uruguai foi a excepção,
um caso isolado, um exemplo de político e de vida que saiu de
presidente como entrou; talvez
que ao pressentir os tentáculos invisíveis do sistema a
aprisionarem-no tenha renunciado a um novo mandato, retirando-se para
a sua quinta onde vive humildemente procurando lutar e ajudar os mais
necessitados, a sua luta de sempre. Infelizmente
logo foi esquecido
por muitos outros dirigentes que se fazem passar por “homens de
esquerda”. O seu exemplo
não morreu, apenas hibernou até um dia em que volte a florir em
qualquer outro país deste Planeta, porque a Esperança e a Utopia
são eternas enquanto o planeta for habitado pela nossa espécie de
humanos.
https://www.youtube.com/watch?v=MQLVcdD3GlU
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