terça-feira, 17 de abril de 2018


Vivemos numa Republica das bananas, onde até estas são importadas. Ao mesmo tempo um Estado de Direito falso, vazio de verdade a demonstrar que também a verdade se pode enganar.
É certo que não vivemos este estado de coisas isolados ou sozinhos, a política do politicamente correto espalhou-se pelo planeta com o poder das televisões a formatarem as mentes de acordo com os standards definidos num tal clube restrito, sobrepondo-se às organizações que vinham de há muito lutando pelo domínio das nossas vidas, “as saias e os aventais”. Assim, o politicamente correto deu-nos a nós e a muitos outros países, uma classe de políticos, de dirigentes e funcionários todos centrados à volta da linha imaginária que podemos definir como a média, por isso todos parametrizados quer no pensamento quer na forma de vestir e de se deslocarem, sem grandes variações sensíveis que os possam diferenciar, no modelo pré formatado existente.
Nos últimos cinquenta anos, Pepe Mujica, no Uruguai foi a excepção, um caso isolado, um exemplo de político e de vida que saiu de presidente como entrou; talvez que ao pressentir os tentáculos invisíveis do sistema a aprisionarem-no tenha renunciado a um novo mandato, retirando-se para a sua quinta onde vive humildemente procurando lutar e ajudar os mais necessitados, a sua luta de sempre. Infelizmente logo foi esquecido por muitos outros dirigentes que se fazem passar por “homens de esquerda”. O seu exemplo não morreu, apenas hibernou até um dia em que volte a florir em qualquer outro país deste Planeta, porque a Esperança e a Utopia são eternas enquanto o planeta for habitado pela nossa espécie de humanos.
https://www.youtube.com/watch?v=MQLVcdD3GlU

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