A
política portuguesa é jovem, às vezes tropeça em políticos pouco
abonatórios mas, segue o seu rumo com altos e baixos como é normal
em democracia.
Gosta-se
mais de uns do que outros, é normal entre os democratas. Felizmente,
não pensamos todos da mesma forma e modo. As divergências são
necessárias e até fundamentais em democracia. O contraditório o
seu instrumento.
Que
vantagens para o país traria a demissão do Ministro das Finanças?
Numa
altura em que políticos e técnicos de saúde continuam a apalpar
terreno e medidas contra o desconhecido vírus, o porquê de um caso
político com a demissão voluntária ou imposta do homem que governa
com esmero cuidado as finanças públicas?
Que
vantagens para o país, não para a política corriqueira dos
telejornais, teria a sua demissão?
Que
motivos terão levado o comentador - mor do país no seu papel de
Presidente a meter-se em assuntos do executivo?
A
culpa disto tudo, ficou lá atrás aquando da gestão danosa que o
DDT da altura ia fazendo, com os mesmos papagaios televisivos a
beijarem-lhe os passos e a lamberem-lhe o dito.
Culpa
nos erros da gestão gravosa de políticos e administração do BP na
solução do problema Grupo BES.
Culpa
na opção de venda a mais um fundo financeiro em vez da
nacionalização a termo da instituição bancária.
Meter
lá os milhões orçamentados parece-nos mal mas é o caminho que foi
escolhido com tantos erros pelo meio. Caminho cheio de silvas
venenosas que temos de cumprir pelos acordos anteriormente
estabelecidos.
Que
podemos esperar de gestores liberais e neoliberais cujo sentimento de
vida passa única e exclusivamente pelos bens pessoais do seu próprio
umbigo? Nada é claro! seja na banca, seja nos seguros, seja nas
comunicações, seja na energia. Eles, os gestores de topo, estão lá
porque foram nomeados para nos comerem a carne e chuparem os ossos
até ao tutano, recebendo em troca graciosos prémios de gestão.
Uma
instituição que perdoa milhões a clube de futebol, a empresário
ligado ao futebol, a outros vaidosos empresários, pode fazê-lo
porque sabe que existe um acordo nupcial que salva os seus
accionistas privados da gestão do buraco e em troca recebem os
graciosos prémios para alegria e satisfação dos seus umbigos
continuando a tradição da gestão dolosa dos anteriores gestores.
Olhemos
para o futuro sem medo. Conscientes de que a vida por agora mudou sem
sabermos como será amanhã.
Ficarmos
em casa com medo não é solução com futuro.
No
final disto tudo alguns ricos estarão mais ricos. O “Zé” irá
novamente pagar com língua de palmo e meio toda a crise gerada pelo
vírus e pelo medo, porque por mais donativos com ares solidários
que façam... eles não dão almoços grátis.
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