Covid-19
As
vítimas quer do contágio quer dos falecimentos continuam numa série
de números que não sendo alarmantes não nos deixam descansados de
todo.
Contudo
porque números são números, gostaria de saber a natureza, a origem
desses números. Qual o número total de infectados e falecidos que
estavam em lares legais e ilegais? Qual o número de infectados e
falecidos que trabalhavam em empresas com especial incidência em
empresas do ramo alimentar desde a produção à venda?
Quer
nas empresas situadas na zona industrial da Azambuja, quer nos Lares
parece-me que os gestores quer dos Recursos Humanos quer dos Lares
são fracos, muito fracos. Ou andavam distraídos a verem telenovelas
ou acreditavam na "obra e Graça do Divino Espírito Santo"
esquecendo que o bichinho vírus também é filho do mesmo Deus.
Quem
é que agora (durante os próximos tempos) compra frangos e seus
derivados da marca Avipronto?
Quais
as quebras nas vendas das lojas Continente e Modelo?
E,
tudo porque o vírus se hospedou num ou mais funcionários
trabalhadores que não souberam respeitar a sua saúde e a saúde dos
outros, nem possívelmente terão sido instruídos pelas empresas de
como deveriam proceder nas suas vidas pós laboral.
Fraca
é a figura do Presidente da Câmara. Desculpar-se com os comboios da
CP é obra, desculpa
de mau pagador. É
mais um autarca que depois de casa roubada trancas à porta. Neste
tempo de pandemia já conhecemos
uma série engraçada de autarcas que
demonstram a sua inoperacionalidade
na gestão da sua autarquia.
Quando
ouvi o Delegado Sindical dizer que os trabalhadores também têm a
sua vida social, fiquei esclarecido. Mais um.
Sobre
a intervenção da senhora que dirige a Intersidical, só digo :- era
melhor ficar em casa caladinha. O Mundo do trabalho mudou e a vida de
quem trabalha por conta de outrem mudou muito mais, piorando em
muitos aspectos, sendo necessário outro tipo de análise uma outra
forma de argumentar, de exigir respeito.
Semáforos
nas praias?
Quando
li pensei que era mais uma notícia falsa e passei à frente. Ao
ouvir o Ministro do Ambiente falar dos mesmos e das cores,
levantei-me, bati com a cabeça na parede, voltei atrás para ouvir
de novo e perdi o apetite. Não queria acreditar no que ouvia.
É
certo que eu e este senhor
Ministro do Ambiente
não acertamos uma. Cada vez que o ouço falar julgo que vivo num
outro país ou numa
outra galáxia, que eu
não serei eu.
Fui
um felizardo desde os oito anos até quase aos vinte vivi quase na
praia. Hoje a praia para mim no verão é boa ao nascer do dia quando
quase todos ainda dormem, e ao final da tarde, há hora das gaivotas
quando elas chegam para limpar o areal dos restos que a praga humana
dos chamados «banhistas» lá deixa no areal por falta de civismo.
Aprendi ainda miúdo a respeitar quer as cores das bandeiras, quer o
banheiro dispensando qualquer tipo de semáforo ultra moderno que já
cheira a negociata.
Fiquei
triste porque penso que esta gente está a parametrizar a vida nas
praias sem conhecer a realidade. Será que eles só conhecem o
Algarve, as praias da Costa da Caparica e da Linha de Cascais? E o
restante litoral com os seus areais de quilómetros?
Cultura
Que
política de cultura ou para quem
é a cultura deste
Governo?
Dão-se
milhões para as grandes cadeias nacionais de difusão da
anti-cultura, das meias verdades ou meias-mentiras e, reservam-se
uns míseros tostões (quatrocentos mil euros) para as pequenas
editoras e livrarias independentes.
Nem
os neoliberais do passado fariam pior.
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