quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

22.06.26

 

Guerra. SNS. Violência. Morte. São o mote para a super exploração das emoções. Nada de positivo nos dão. Nada de esperanças transmitem as nossas miseráveis televisões com maiores audiências. Resta-nos um ou outro programa no canal 2 da RTP e uma ou outra reportagem na RTP3. Que sociedade estamos a construir para o futuro no amanhã que se avizinha? Enquanto se questiona pensa nos bandos de mabecos que conheceu na guerra?

Deixa a televisão e os seus muitos canais. Olha para os vídeo jogos. De novo encontra, guerra violência e morte como pano de fundo.

Nem as tristes telenovelas de amores, traições, violência e morte que hoje servem a qualquer hora nos canais televisivos se comparam às revistas da “Corin Tellado” que chegavam aos jovens militares nas frentes das guerras em África, para que ao lerem-nas, pudessem sonhar e masturbando-se esquecessem a vida de "carne para canhão" que os senhores da guerra nos grandes palácios de Lisboa, lhes tinham destinado.

Sente-se a envelhecer, desiludido e cansado. Cada dia de vida vive-o mais longe da multidão, que de festival em festival seguem sem se importarem nem preocuparem com a fome, com a miséria que grassa nas cidades e que se vai contagiando aos campos.

Viaja de lês a lês no seu país, sem grandes ambições de outras viagens. Entre fronteiras é o seu mundo. Um mundo feito de lutas, vitórias e derrotas. A todas, têm sobrevivido, consciente do seu caminho, navega em busca da Paz que tarda a encontrar.

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