terça-feira, 8 de março de 2022

22.02.16

 

As ameaças de guerra. Os atores que promovem o conflito. Os políticos submissos e subservientes a interesses externos belicistas. A tudo assistimos tomando a maioria partido de um ou do outro lado.

Como tresmalhado sempre foi não alinhado. O partido dele é a Paz, a sua religião o Bem Social. Nunca simpatizou com americanos nem com russos. Se uns são imperialistas os outros não ficam atrás.

Um dia, numa outra guerra diferente viu e aprendeu que quem mais sofre na guerra é o povo, cidadãos anónimos inocentes armados ou não.

Ele sabe que os senhores da guerra não vão à guerra, mandam os outros para a guerra. Os senhores da guerra não comandam as suas forças no campo das confrontações. Covardes que são, refugiam-se nos seus palácios, nos seus abrigos anti nucleares para que a sua pele não sofra nenhuma infeção como consequência das suas ordens assassinas. Os senhores da guerra não prestam, sejam russos, americanos, ucranianos, chineses, coreanos, alemães, franceses, ingleses ou outros onde se pode incluir o nosso triste ministro m.n.e., pau mandado submisso e subserviente dos senhores da guerra, armado em galo de capoeira a fazer lembrar figuras tristes a preto e branco da era do Estado Novo. No seu cantar de galo de capoeira só lhe faltam as notas finais para acabar com o antigo slogan da Emissora Nacional "... rádio Moscovo não fala verdade".

O velho gira disco cansou-se de rodar. Limpa o pó ao velho disco de vinil de 33 rotações guardando-o religiosamente, recorre então ao YouTube para ouvir de novo a canção que o Serge Reggiani cantou. Não tendo sido ele desertor na outra guerra diferente, tantas vezes a ouviu no seu leitor de cassetes quando regressava das operações no mato e se deitava em cima da sua cama para ouvir as suas canções em cassetes que lhe recordavam que antes de ser militar numa máquina de guerra ele era um ser humano sem ódio aos seus semelhantes.




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