sexta-feira, 18 de março de 2022

22.03.14




 

A caça às bruxas no chamado mundo ocidental em especial o europeu, teve o tiro de início ao fim de uma semana de guerra fratricida entre russos invasores e ucranianos invadidos. 

É vê-los saudosos salazaristas, juntos com antigos revolucionários maoistas e marxistas-leninistas convertidos ao liberalismo mais liberal da boa vida burguesa, em acérrimas manifestações sejam de rua, sejam de terço católico apostólico romano ou de espetáculos com artistas convidados. Quase todos cegos contra o povo russo e não apenas contra o energúmeno ditador que está a frente dos destinos da Rússia com mão de ferro, como se a Rússia fosse hoje a antiga potência comunista que, para muitos destes atuais manifestantes, ensinava a comer criancinhas ao pequeno almoço.

O histerismo fruto de cálculos programados esta a fazer a sociedade portuguesa regredir aos tempos do século XVI. Um canal televisivo dominado pelo conservadorismo mais bolorento pede denúncias para as incluir nas suas emissões. “Autos de fé” adaptados à modernidade na comunicação social já existem fomentados por «justiceiros» da nossa triste Justiça. A democracia do politicamente correto cheira mal, está dia a dia apodrecendo. 

A classe política que nos governa não é apenas de compadrio mas também submissa aos fracos e maus liberais de Bruxelas, que por sua vez se curvam obedientes perante os agressivos falcões americanos, que não olham a meios para atingirem os seus fins de mandarem no Planeta. Em Bruxelas em vez de se estudarem e avançarem em alguns pontos de “federalismo” (força militar comum por exemplo), sempre aquela aristocracia liberal que lá se instalou é obediente concordante com as estratégias ditadas do outro lado do oceano, onde os falcões da industria da guerra escolhem e mandam, seja o Presidente republicano (conservador) ou democrata (liberal liberal). Para eles, falcões e presidentes, os que morrem de um lado e do outro da guerra são pequenas coisas necessárias que infelizmente têm de ocorrer para a vitória dos seus desígnios, tão importantes para a sua soberania sobre os outros povos. 

As famílias, as mulheres e crianças, que fogem da guerra deixando tudo para trás sem ideia do que as espera no final da linha, serão num futuro mais ou menos próximo um bom mercado para as suas organizações que atuam na Europa sob capa de ong's ou de caridade religiosa, poderem calmamente selecionar quer as crianças, quer as mulheres para as suas redes clandestinas, mas necessárias ao mercado de compra e venda. Tudo em nome da ajuda caridosa que o povo americano presta aos seus amigos europeus.


Que puta de vida esta, em que se sente impotente perante as mentiras desgraçadas que vendem aos incautos que só sobem mamar e beber nos ecrãs televisivos, quase todos eles alinhados com os agressivos falcões americanos, gente que se recusa a ler um pouco de história daquela região da Europa, daqueles povos, gente que se recusa a ouvir jornalistas independentes que felizmente ainda os há e desse modo poderem pensar um pouco sobre o perigo que estamos a viver.

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