domingo, 9 de junho de 2024

10.03.24

 

Nesta farsa do estado de direito democrático em que vive o rebanho chegou o dia em que os cidadãos vão às urnas validarem e confirmarem o golpe de estado de 7 de Novembro levado a cabo por figuras sinistras do aparelho do Estado, comandadas pelo cínico converso democrata educado com esmero pela ditadura do Estado Novo para poder continuar a trilogia “Deus Pátria e Família” sustentáculo da ditadura salazarista, mas que a maioria dos cidadãos do rebanho escolheu por duas vezes para inquilino do Palácio cor de rosa em Belém, onde como converso muitas foram as vezes em que ao arrepio do estipulado na Constituição da República, que jurou cumprir, invadiu áreas da governação assim como da própria vida do partido político para onde desertou aquando do 25 de Abril de 1974.


Já fui cumprir o meu DEVER de cidadão votando numa eleição que num verdadeiro estado de direito sério não deveria ter ocorrido.

O meu voto útil foi pelo sonho que Abril nos deu, pelo respeito que me merece o coletivo dos militares que nessa noite madrugada e manhã arriscaram a vida para darem ao nosso país um outro rumo de vida muito mais decente do que a vida miserável da ditadura instituída, votei pelo respeito que me tenho desde 1969 quando abri os olhos e abracei o sonho de um país novo e melhor para todos onde os ricos possam ser ricos e os pobres cada vez mais longe da pobreza, lembrando-me de andar pela calada da noite nos Olivais Sul a colocar na caixa de correio dos prédios o boletim de voto da oposição, pois o regime apenas distribuía o boletim de voto da Ação Nacional Popular marcelista, votei em consciência pelo modelo de sociedade consignado na Constituição da República Portuguesa, pelo reforço efetivo do nosso Estado Social nas suas vertentes Saúde, Educação, Segurança e modelo económico.


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