domingo, 9 de junho de 2024

20.03.24

Quando há cerca de dez anos comecei a andar pelos designados trilhos da beira rio, comecei a ver cartazes da autarquia publicitando novas obras para os designados trilhos.

Passam os anos, passam os políticos que se sentam nas cadeiras do poder autárquico e novos e diferentes cartazes são afixados, já o anterior agora “meio à banda” anunciava a adjudicação da obra à empresa do grupo económico do regime, onde antigos ministros e até figuras do corpo diplomático existem como lobistas e fazedores de opinião em televisões onde desempenham o papel da «voz do dono».

É o que nos servem, cartazes pagos a amigos com o dinheiro publico e assim vamos caminhando olhando apenas as flores murchas no jardim ignorando a floresta das promessas e dos gastos sem utilidade publica.

É o que nos servem. É o que temos.

Depois, há quem se admire dos resultados eleitorais, procurando culpar os outros, porque de tão fixos nas televisões do sistema não veem nem sabem por desconhecimento o que se vai passando na realidade crua da vida.

À mulher de César não bastava ser séria, mas aos auto designados políticos de esquerda não basta a publicidade de obras a realizar que passam de mandato para mandato, sempre com novos cartazes publicitários elaborados com fotografias muito bonitas de uma realidade que não se vê no terreno ano após ano, mandato após mandato.

 

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