1
de Dezembro de 1640, Restauração da Independência.
A
consciência desta data nos dias que correm é o reflexo da forma
como ao longo dos últimos anos têm sido tratada a nossa história
enquanto povo, enquanto nação e país. Reina nos que definem a
pedagogia do ensino a "doença crónica do pacifismo".
Ainda recentemente tivemos um Governo, um Parlamento e um Presidente,
que acabaram com o feriado como se este fosse a lembrança de mais um
dia qualquer que prejudicava a produtividade do trabalho; o actual
Governo, Parlamento e Presidente repuseram o feriado, mas só isso,
porque passado dois anos assobiam para o lado e pouco mais.
Este
dia não foi a conquista da Democracia, ainda pouco divulgada na
época, mas foi o Renascer da Independência geográfica e política
encabeçada por um punhado de portugueses pertencentes à Nobreza de
então. Não resolveu todos os problemas para a Povo para a Plebe,
mas voltou a por os pontos nos is, face à coroa de Castela e dos
seus Reis Católicos.
Que
comemorações publicas oficiais foram publicitadas para as
comemorações desta data? Uma tristeza que revolta as entranhas!
Figuras
publicas do patronato e da música, que terminaram sua viagem nesta
vida, ocuparam os espaços da comunicação social nos últimos dias.
Para se relembrar o que representa o 1º de Dezembro não houve
tempo, porque? Desconheço. Que os privados o façam nada tenho a
opor, mas que a comunicação social publica não faça referência
nem a alegoria da Restauração da Independência, é triste! Sinal
de que os ideólogos do anterior governo não estavam tão sós como
a reposição do feriado tentou demonstrar. Nos corredores do poder
continuam a existir descendentes ideológicos de Miguel de
Vasconcellos.
Sem
História não há passado, não existem lembranças!
Com
a Guerra se constrói a Paz!
Por
mais que nos queiram impor existe muito mais Vida para além do
futebol!
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