sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

1 de Dezembro de 1640, Restauração da Independência.
A consciência desta data nos dias que correm é o reflexo da forma como ao longo dos últimos anos têm sido tratada a nossa história enquanto povo, enquanto nação e país. Reina nos que definem a pedagogia do ensino a "doença crónica do pacifismo". Ainda recentemente tivemos um Governo, um Parlamento e um Presidente, que acabaram com o feriado como se este fosse a lembrança de mais um dia qualquer que prejudicava a produtividade do trabalho; o actual Governo, Parlamento e Presidente repuseram o feriado, mas só isso, porque passado dois anos assobiam para o lado e pouco mais.
Este dia não foi a conquista da Democracia, ainda pouco divulgada na época, mas foi o Renascer da Independência geográfica e política encabeçada por um punhado de portugueses pertencentes à Nobreza de então. Não resolveu todos os problemas para a Povo para a Plebe, mas voltou a por os pontos nos is, face à coroa de Castela e dos seus Reis Católicos.
Que comemorações publicas oficiais foram publicitadas para as comemorações desta data? Uma tristeza que revolta as entranhas!
Figuras publicas do patronato e da música, que terminaram sua viagem nesta vida, ocuparam os espaços da comunicação social nos últimos dias. Para se relembrar o que representa o 1º de Dezembro não houve tempo, porque? Desconheço. Que os privados o façam nada tenho a opor, mas que a comunicação social publica não faça referência nem a alegoria da Restauração da Independência, é triste! Sinal de que os ideólogos do anterior governo não estavam tão sós como a reposição do feriado tentou demonstrar. Nos corredores do poder continuam a existir descendentes ideológicos de Miguel de Vasconcellos.
Sem História não há passado, não existem lembranças!
Com a Guerra se constrói a Paz!
Por mais que nos queiram impor existe muito mais Vida para além do futebol!

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