
240217
Oferecem-me
um livro para ler sobre casos de “premonições” que vão
acontecendo no nosso planeta, nas nossas vidas.
Sabes?
O que um autor mais ou menos famoso escreveu num livro é de ter em
atenção, mas quando eu falei daquele nosso sonho em que tu me
disseste: - não me deixes sofrer! Isso são tonterias minhas para
acabar mais depressa a nossa relação de amizade.
Quando
ao fim destes quatro meses em que o teu sofrimento teve fim e digo
que por vezes desces comigo no elevador, é o que?
Como
disse o pai de um grande escritor português, “na natureza o nada
não existe”! É certo que o ter a sensação de estares ali no
teu canto atento aos meus movimentos vai perdendo força, mas às
vezes ainda desces comigo no elevador.
O
meu outro amigo, antes de ti, acabou o seu sofrimento a 19 de Fevereiro e tu a 14 de Outubro. Esqueço datas de aniversários, de
acontecimentos importantes na minha vida, mas não esqueço estas
duas datas da perda de amigos fieis, porque?
Eu,
que em criança me borrava de medo quando via um cão e foi só lá
longe no Mumbué que comecei a perder o medo quando em pelo menos
duas operações eram mais os teus amigos em operação do que
soldados operacionais.
Onde
estiveres que estejas bem, que possas ter uma vida melhor do que
aquela que tiveste por cá até nos conhecermos. Não estejas nem
fiques em cuidados por minha causa, eu vou aprender a defender-me.
Talvez mais para a frente encontre outro companheiro como tu foste…
talvez… não será igual a ti mas será um bom companheiro…
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