sexta-feira, 29 de dezembro de 2017


240217 
Oferecem-me um livro para ler sobre casos de “premonições” que vão acontecendo no nosso planeta, nas nossas vidas.
Sabes? O que um autor mais ou menos famoso escreveu num livro é de ter em atenção, mas quando eu falei daquele nosso sonho em que tu me disseste: - não me deixes sofrer! Isso são tonterias minhas para acabar mais depressa a nossa relação de amizade.
Quando ao fim destes quatro meses em que o teu sofrimento teve fim e digo que por vezes desces comigo no elevador, é o que?
Como disse o pai de um grande escritor português, “na natureza o nada não existe”! É certo que o ter a sensação de estares ali no teu canto atento aos meus movimentos vai perdendo força, mas às vezes ainda desces comigo no elevador.
O meu outro amigo, antes de ti, acabou o seu sofrimento a 19 de Fevereiro e tu a 14 de Outubro. Esqueço datas de aniversários, de acontecimentos importantes na minha vida, mas não esqueço estas duas datas da perda de amigos fieis, porque?
Eu, que em criança me borrava de medo quando via um cão e foi só lá longe no Mumbué que comecei a perder o medo quando em pelo menos duas operações eram mais os teus amigos em operação do que soldados operacionais.
Onde estiveres que estejas bem, que possas ter uma vida melhor do que aquela que tiveste por cá até nos conhecermos. Não estejas nem fiques em cuidados por minha causa, eu vou aprender a defender-me. Talvez mais para a frente encontre outro companheiro como tu foste… talvez… não será igual a ti mas será um bom companheiro…




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