Olho
para ti
Abraço-te
pela manhã
Todos
os dias, todas as noites
Porque
as noites também têm manhãs
Mas
nem sempre tu me abraças
Olho
para ti e vejo aquilo que não somos
No
meu olhar te vejo qual musa, qual deusa
No
meu pensar as palavras bailam sem saberem dançar
Podíamos
ser felizes
Porque
é que com o passar do tempo, dos dias e anos, só por momentos cada
dia mais ténues nos abraçamos com o desejo da permuta?
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