sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Olho para ti
Abraço-te pela manhã
Todos os dias, todas as noites
Porque as noites também têm manhãs
Mas nem sempre tu me abraças
Olho para ti e vejo aquilo que não somos
No meu olhar te vejo qual musa, qual deusa
No meu pensar as palavras bailam sem saberem dançar
Podíamos ser felizes
Porque é que com o passar do tempo, dos dias e anos, só por momentos cada dia mais ténues nos abraçamos com o desejo da permuta?

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