Lisboa
final de tarde num dia de Dezembro. Desci do metro na estação do
Rossio, mas sai para a Praça da Figueira. Gastei 5,0€ na Casa
Campião no euromilhões. Há quantos anos não entrava eu ali. Penso
que naquele tempo só havia lotarias e totobola. Praça do Rossio,
Rua Augusta até à Praça do Comercio (Terreiro do Paço), muitos
turistas, ouvia-se mais a língua castelhana do que nossa língua. É
que em Espanha neste mês eles festejam feriados a 6 e a 8, logo
aproveitam os “festivos”, fazem ponte, baixam a produtividade
segundo alguns teóricos, mas vêm ver e conhecer Lisboa. Também
havia grupos de catalães, estes talvez a sentirem os ares da
independência face a Madrid.
Atravessei
a Baixa, no Terreiro do Paço, olhei o por do sol para lá da ponte
onde o rio e o mar se abraçam em comunhão. Como o tempo estava
ameno e convidava a andar, dei corda aos sapatos e por dentro vim até
Santa Apolónio onde apanhei o comboio suburbano.
Gostei
do passeio. Lisboa em toda aquela zona sente-se uma cidade viva,
voltada muito para o turismo é certo, mas não fossem os turistas e
que seria daqueles prédio outrora degradados sem vida e hoje
recuperados sentindo-se o rejuvenescer da urbe.
No comboio, o pessoal depois de mais um dia e uma semana de trabalho,
seguiam com ar de cansados. Impressionante é a quantidade de pessoas
que entram, permanecem e saem sempre ligadas ao telemóvel.
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