E
a UBER já ganhou.
Podem
juízes e especialistas tecerem e discutir argumentos cá pelo burgo,
contra a actuação da empresa que ela já venceu em Bruxelas, ao ser
considerada no tribunal europeu como uma empresa de transportes.
São
estas pequenas coisas, estes pequenos casos, como a uber, os
herbicidas e até a própria lei da água, que me dizem e demonstram
quais os verdadeiros interesses dos burocratas que, pela fraqueza
ideológica e humanista dos políticos que ocupam os lugares na
comissão e no parlamento de Bruxelas, actuam ao serviço dos grandes
oligopólios em nome de uma União (mais fachada de interesses
oligopolistas do que realidade e bem estar social dos povos) nos
impõem doucement a troco de uns subsídios, para que nos
possamos ir entretendo a discutir que obras vamos proporcionar ao
sistema financeiro, enquanto eles nos vão tratando da saúde.
A
democracia e o capitalismo são estádios imprescindíveis no
desenvolvimento social e no nível de vida dos povos europeus. Contra
factos não há argumentos. Mas, para onde nos levam os burocratas de
Bruxelas? A quem servirá as medidas tomadas nesse tal tribunal
europeu?
Por
este caminhar, só falta algum iluminado propor e o dito tribunal
decretar que o ar que respiramos deixa de ser um elemento da natureza
e passa por decisão superior a ser considerado na legislação
europeia um bem, e como tal, sujeito a poder ser privatizado para
júbilo de uns quantos amigos detentores dos meios de controle.
Entretanto
enchemos as estradas da comunicação virtual com as viagens, com as
prendas e desejos do Pai Natal consumista, com mensagens de um Feliz
Natal, como se a Felicidade fosse coisa fácil ao alcance de qualquer
um de nós e de todos, só pelo simples facto de ser desejada e nos
encomendada por familiares e amigos.
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