domingo, 31 de dezembro de 2017

Um ano que acaba e outro começa. Saudades só do futuro. Este que esta a acabar e todos os outros sessenta e sete seus antecedentes serviram para aprender e guardar na memória as coisas boas e as menos boas, porque todas elas fizeram de mim o que sou hoje. Aprendemos mais com as derrotas e as dificuldades do que com as vitórias, por isso o ano civil que se presta para terminar não deixa saudades mas tão só registos, alguns bons e outros nem tanto.
Uma coisa me parece evidente, vou continuar as minhas viagens pela outra margem. Gosto, habituei-me e gosto de andar pela outra margem da vida, preservando a minha independência quase nem dou por andar em contra-mão.
Em contra-mão respeitando o sistema vigente, cumprindo com as obrigações a que um qualquer cidadão português esta obrigado, por vezes no limite mínimo, mas cumpro. Dou mais importância aos deveres e obrigações, do que aos direitos que nos são atribuídos nesta Democracia. Não quero com isto dizer que não seja defensor dos direitos consignados na Constituição. Sou-o de tal forma que não vejo nenhuma necessidade de a mesma ser alterada ou reformada como alguns gostariam. O que é preciso é saber lê-la, ter bom-senso, não ficar agarrado à letra da mesma, saber jogar dentro dos limites que ela nos oferece, por forma a que possamos caminhar para uma sociedade mais decente, onde os ricos possam continuar a ser ricos e os pobres cada vez menos pobres, que o fosso entre as classes mais ricas e as mais pobres, que existe neste final de ano civil se possa inverter com bom-senso.
Pela manhã o tempo continua cinzento. Com o dia a acordar também o vento ainda dormia.
Bom ano 2018!

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