
Ontem
última manhã de um sábado deste ano, apanhei o comboio suburbano
com ideias de ir até Benfica, mas a meio do percurso mudei de ideias
e fui até de Santa Apolónia. Manhã cinzenta com as nuvens a
esconderem o sol e a não nos presentearem com um pouco de chuva para
satisfação de todos os que passeavam pelas ruas de Lisboa. Passo a
passo fui de Santa Apolónia até ao Terreiro do Paço, passando pelo
Museu do Fado. O Cais das Colunas cheio de gente mas ninguém à
espera do D. Sebastião embora o nevoeiro acompanhasse o rio até à
foz.
A
zona ribeirinha é uma atração para muitos dos visitantes. Depois
de tantas polémicas por causa das obras de reordenamento começa a
ficar bonita toda aquela zona até ao Cais do Sodré onde a praça
também de se apresenta de cara lavada.
Olhei
o relógio e ainda tinha tempo para subir a Rua do Alecrim. Há
quantos anos eu não a subia? Quase tudo o que conhecia mudou para
melhor. Pena a não identificação do que resta da muralha
Fernandina após a construção dos prédios de habitação. Assim
como a estátua do grande Eça de Queirós, tapada pelos carros da
corporação de bombeiros.
Chegado
ao Camões. À esquerda a Rua da Horta Seca e ao fundo já na Rua das
Chagas o edifício onde por três anos estudei no Instituto
Comercial. Agora já não existe o Polícia Sinaleiro para nos chamar
a atenção quando atravessávamos as ruas a correr para irmos
apanhar o comboio ao Rossio.
O
Chiado continua animado, recuperando vida e sente-se a cidade.
Desci
à Rua do Crucifixo para apanhar o metro e fazer o caminho de volta.
Vou voltar mais vezes.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.