domingo, 31 de dezembro de 2017



Ontem última manhã de um sábado deste ano, apanhei o comboio suburbano com ideias de ir até Benfica, mas a meio do percurso mudei de ideias e fui até de Santa Apolónia. Manhã cinzenta com as nuvens a esconderem o sol e a não nos presentearem com um pouco de chuva para satisfação de todos os que passeavam pelas ruas de Lisboa. Passo a passo fui de Santa Apolónia até ao Terreiro do Paço, passando pelo Museu do Fado. O Cais das Colunas cheio de gente mas ninguém à espera do D. Sebastião embora o nevoeiro acompanhasse o rio até à foz.
A zona ribeirinha é uma atração para muitos dos visitantes. Depois de tantas polémicas por causa das obras de reordenamento começa a ficar bonita toda aquela zona até ao Cais do Sodré onde a praça também de se apresenta de cara lavada.
Olhei o relógio e ainda tinha tempo para subir a Rua do Alecrim. Há quantos anos eu não a subia? Quase tudo o que conhecia mudou para melhor. Pena a não identificação do que resta da muralha Fernandina após a construção dos prédios de habitação. Assim como a estátua do grande Eça de Queirós, tapada pelos carros da corporação de bombeiros.
Chegado ao Camões. À esquerda a Rua da Horta Seca e ao fundo já na Rua das Chagas o edifício onde por três anos estudei no Instituto Comercial. Agora já não existe o Polícia Sinaleiro para nos chamar a atenção quando atravessávamos as ruas a correr para irmos apanhar o comboio ao Rossio.
O Chiado continua animado, recuperando vida e sente-se a cidade.

Desci à Rua do Crucifixo para apanhar o metro e fazer o caminho de volta. Vou voltar mais vezes.

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