Fui levar a minha neta à escola de surf no Baleal. Por força da maré levei-a às 13H e fui buscá-la às 15H30. Não me lembro de ir ao Baleal neste horário mas há sempre uma nova ocasião.
O areal é muito extenso mas o parque automóvel estendia-se por todos os parques e caminhos de terra.
Ali aprendi sozinho a nadar com oito ou nove anos. Mergulhando a saltar das rochas para o mar "virei o bucho" segundo a velha curandeira de Ferrel que me tratou quando a medicina convencional nada resolvia para desespero de meus pais.
Olhei a antiga fonte, agora desativada pelas autoridades. Era daquela fonte que bebíamos a água em casa transportada em garrafões na "pasteleira" de meu pai.
Mais triste fiquei com as novas modernices de toldos. Numa praia onde a nortada é uma quase constante não percebo estas modernices a quererem imitar as praias tropicais.
Poderei voltar ao Baleal cuja beleza natural é uma realidade quando olhamos para a Ilha mas a envolvente urbanística entre o Baleal e Ferrel é muito betão anárquico para o meu sentir.
À praia há muitos anos que não vou. Gosto mais de caminhar na baixa mar entre a Consolação e o Molho Leste mesmo em dias de nortada.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.