domingo, 12 de setembro de 2021

 


Ao descer para a Lourinhã entrou na frente de um nevoeiro que se vinha anunciando. Para trás ficou o sol em mais um dia de calor deste mês de Julho. Pela primeira vez ao passar o Fialho antes de entrar nos portões da cidade de Peniche não sentiu a emoção de outras vindas. Muito trânsito com automobilistas apressados. A pandemia dos contágios desta nova variante do vírus está viva no concelho mas a ausência de máscaras é notória. Passou indiferente pela Escola onde estudou e tomou conhecimento com as artes dos registos contabilísticos.. Dirigiu-se ao mercado em busca das ameixas amarelas de que tanto gosta. Abastecido de fruta deu à ignição e rumou à Consolação. O Sol começava a despontar pela dissipação do manto de nevoeiro.

Indiferente ao mar e à praia foi para casa. Depois de almoçarem, sentou-se e começou a ler mais um livro sobre Angola. Um livro bem diferente do que no dia anterior tinha terminado. O livro acabado levou-o de volta para a guerra no Leste de Angola onde andou como "tropa pacaça " segundo o alferes comando figura principal do livro. Ao "Elogio da Dureza" segue-se "Em Nome do Povo" onde a autora inglesa trás para a memória presente e futura os ocultados e trágicos acontecimentos no 27 de Maio de 1977 em Angola. A nostalgia daquela terra daquelas gentes sempre presente no seu pequeno universo pensante.




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