sábado, 11 de setembro de 2021

21.06.24


 

Pouco sei das coisas agrícolas. Mas vou aprendendo algumas coisas. Gosto e aprendo com quem a vida só lhe proporcionou trabalho duro, que soube ver e ouvir o que os mais velhos diziam e faziam, que respeitando o saber dos antigos, evoluiu à sua custa tratando a terra com cuidado esmerado já que tudo o que lhe dá é tratado com carinho, sempre que possível sem químicos agressivos. O mesmo esmero com as árvores de fruto, castigando-as quando têm de ser castigadas sempre por forma a torná-las mais saudáveis para poderem desse modo dar melhores frutos.

Sei que este modo de tratar a terra não é alternativa para as famílias cuja vida depende da produção das colheitas, porque essas famílias têm de recorrer a todos os químicos sejam nutrientes (adubos) sejam agro-tóxicos (pesticidas) para a obtenção de boas colheitas que mesmo assim podem não lhes garantir bons proveitos expostos que estão não só às imprevisíveis alterações climatéricas como à lei da oferta e da procura do mercado onde dominam os interesses dos grandes intermediários e cadeias de distribuição, os verdadeiros sanguessugas da riqueza criada na terra com muito sacrifícios pelas famílias que insistem resistindo continuando a trabalhar a terra.

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