terça-feira, 23 de novembro de 2021

21.09.05

 

O Município de Idanha-a-Nova tem o seu vasto território englobado na “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional” a qual com mais outras dez regiões nacionais pertencem à Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO (Fonte: Comissão Nacional da UNESCO – Ministério dos Negócios Estrangeiros)

Para não falar no que fizeram ou não fizeram os anteriores Presidentes do Município no âmbito da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional” pergunto-me o que fez o actual Executivo Municipal de relevo no território e para as gentes de Salvaterra do Extremo, Segura, Zebreira e Rosmaninhal no âmbito da mesma Reserva da Biosfera?

Que medidas realizou nestes oito anos de mandato o Município para resolver só o problema do caminho alcatroado que leva a população do Município, os turistas que nos possam visitar e os vizinhos e espanhóis a passar os "Canhões do Erges" na fronteira de Salvaterra do Extremo com Zarza La Mayor?

Toda a beleza que o Rio Erges e as suas margens nos proporcionam como que se perde na atenção e stress que o caminho alcatroado exige aos condutores e acompanhantes que depois de verem a estrada do outro lado da fronteira tem de fazer de novo o caminho alcatroado que não é estrada, apenas caminho. Não merecem as populações do Município uma estrada condigna que a exemplo dos vizinhos espanhóis não só dignificasse os portugueses como enaltecesse a beleza natural que aquele pedaço de território integrado na “Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional Biosfera” e tambem do Geopark do Tejo Internacional oferece a quem gosta do Turismo de Natureza?

Deixemos a inexistência de passadiços e o observatório das aves que por lá vivem e nidificam para mais tarde. Talvez o Executivo já tenha mandado elaborar um "projecto" a um gabinete em Lisboa, talvez esteja eu a falar sem saber mas é o que sinto.

Oito anos passaram num tempo em que aquele pedaço do território ficou ao Deus dará, servindo apenas para o Executivo publicitar o pertencer à "Reserva da Biosfera Mundial da UNESCO" e por aí se fica, que aqueles territórios não são da sua simpatia plena.


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