quarta-feira, 24 de novembro de 2021

21.11.15 a

Naquelas torres de arrefecimento ou em outras semelhantes na mesma unidade industrial ocorreu há uns anos o maior surto da malvada bactéria legionella. Ainda correm em tribunal processos sobre o caso.

Este e todos os outros casos de ocorrências da bactéria legionella em hospitais, fábricas e unidades de desporto e lazer que vamos sabendo pela comunicação social, dão-se ou ocorrem com maior incidência depois da liberalização legislativa levada a cabo por governo de aliança entre os modernos "João Fernandes Andeiro" e "Miguel de Vasconcelos e Brito" que nos governaram durante quatro anos com políticas mais liberais que os ultra-liberais troikanos sediados em Bruxelas e Washington.

Nunca antes da liberalização legislativa levada a cabo por esse governo «troikano» sobre o controle da bactéria legionella tinham ocorridos tantos casos como os que vão ocorrendo e vão chegando ao nosso conhecimento.

Mas a aliança entre a versão moderna dos "Conde de Andeiro" e do "Senhor Morgado da Fonte Boa" saiu do Governo há seis anos, mais coisa menos coisa e, nem um palha foi alterada na legislação liberalizante em vigor pelos novos inquilinos do Ministério do Ambiente e da Saúde que se proclamam da social democracia na versão centro-esquerda.

Talvez a reposição legislativa sobre o controle da bactéria legionella obrigasse o Instituto Público, que antes controlava a presença da bactéria, a contratar mais pessoal técnico especializado e talvez esse previsível aumento da despesa publica do Estado fosse por em perigo não só o tão propalado controle das contas certas, como também as altas verbas postas à disposição do Conselho de Ministros, pelo que nada melhor do que deixar as medidas liberais anacrónicas continuarem a vigorar já que o pessoal tem memória curta e o melhor é não fazer ondas que os votos, dizem os especialistas, ganham-se ao centro de forma híbrida mas ganham-se e quem vier a seguir talvez já não se lembrará, até porque os amigos em Bruxelas gostam destas e de outras liberalidades «troikanas» que continuam à solta por aí.

 

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