quarta-feira, 24 de novembro de 2021

21.09.17 " O Que É Um Bom Impostos"

 

A cada dia que passa mais longe me sinto do que à minha volta acontece na política, tantas são as promessas, a maioria senão mesmo a totalidade já prometidas em anteriores campanhas e que mais uma vez apenas servem para iludir os crentes que neles acreditam mesmo sabendo que aquela obra, aquele hospital ou centro de saúde, aquela praia fluvial, aquela maternidade, aquele seguro privado de saúde ou aquele aeroporto internacional, servem apenas e tão só para os iludirem na caça ao voto para o dia das eleições, embora muitos desses crentes ainda possam alimentar a esperança ténue que talvez por obra e graça dos santinhos as promessas de novo prometidas se concretizem por acção da tal graça divina dos seus santinhos.

Somos um povo de esperanças e fé sendo que dia a dia tenho menos fé e menos esperanças no que me prometem os políticos costumeiros quer dos partidos tradicionais quer ainda mais dos novos partidos renascidos das catacumbas dos velhos tiranos de há quase quarenta e oito anos.

Por isso espero que os Movimentos de Cidadãos que de forma Independente se candidatam em número crescente às Autarquias, sejam pela sua intervenção cívica uma pedrada séria que pelo menos sirva para agitar as águas do charco pantanoso em que a política se transformou, muito pelos interesses económicos que germinam como cogumelos venenosos no seio dos grandes partidos políticos nacionais. Que a aparição e implementação Autárquica destes Movimentos possam abrir os olhos e os neurónios não só aos cidadãos mais crentes do actual estado mas principalmente aos diferentes líderes dos partidos tradicionais para que possam olhar, ainda a tempo, para os erros contínuos que vem cometendo ano após ano, eleições após eleições.

O país não vive nem de promessas, nem de rácios, ainda menos de previsões e como um dia disse o saudoso presidente Jorge Sampaio "há mais vida para lá do Orçamento" ou seja, os cidadãos precisam de viver e acreditar no Estado de que são a razão de ser do próprio. Precisam de viver para lá dos rácios, das previsões, das promessas precisam de acreditar na boa aplicação dos dinheiros que chegam de Bruxelas é que «Chapéus há muitos».

Para tal precisamos de um Estado Democrático forte que trabalhe para os cidadãos e não para a manutenção do poder de tantos em tantos anos. Um Estado Democrático forte com todos os cidadãos e não apenas com os mais fracos. Um Estado Democrático que possa ser um motivo de orgulho para todos os portugueses como está acontecendo com o processo de vacinação contra o vírus. Um Estado Democrático que trabalhe cumprindo a Constituição, que seja exemplo nos processos transparentes e que acabe de uma vez com as negociatas nebulosas, opacas ou mesmo negras a que temos assistido passivamente com prejuízo para o próprio Estado Democrático. Um estado Democrático que a exemplo de outros países da Europa e da própria União Europeia os cidadãos portugueses não se queixem da carga fiscal que pagam, que vejam a mesma ser aplicada em benefício de todos os cidadãos e não só para cobrir as vigarices de banqueiros e ditos empresários. Um Estado Democrático que se reveja em alguns dos países da nossa União Europeia com cargas fiscais brutais mas que depois usufruem delas igualmente, como o excelente programa da RTP2 “O que é um Bom Imposto”

https://www.rtp.pt/play/p9230/o-que-e-um-bom-imposto


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