A estadia estava terminar. Os serviços do tempo anunciavam chuva para o fim de semana. Já levavam quase três semanas e ainda não tinham ido andar para as margens da pequena barragem da Toulica. Acordou, olhou o escuro da madrugada e preparam-se para irem andar e ver o Sol reaparecer do lado da vizinha Extremadura. Passaram pela padaria, atravessaram a povoação e seguiram pela estrada municipal até à barragem. O céu sem nuvens ofereceu um espetáculo em que o silêncio era interrompido apenas pela passarada que também ela iniciava o novo dia, algum peixe saltando fora de água e um ou outro carro que passava a caminho do trabalho. Seguiu depois o caminho que sobe um pouco contornado a margem direita e com a sua Olympus olhou a Natureza captando ao longe outros lugares, outras terras e até o maciço central da Estrela. Gosta de ir até ali onde se sente pequeno face ao que a Natureza lhe oferece. A sua amiga correu livre e feliz por onde quis até se cansar.
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