quarta-feira, 24 de novembro de 2021

21.11.04

Escrevo sem saber o que escrevo. Palavras só palavras escrevo. Na esperança que ganhem vida e se ajustem entre si.

Este é um tempo amigo. Um tempo, contudo, quase vazio. Na sua companhia vou seguindo neste caminhar solitário entre cogumelos de betão. Cogumelos onde habitam seres indiferentes ao meu caminhar por este tempo. Tenho saudades de conversar com as velhas oliveiras, ouvir a sinfonia do vento com os seus acordes sempre diferentes consoante a copa das velhas árvores amigas, ouvir a chuva a bater nas janelas como que pedindo ajuda para salvarmos a mãe Natureza. Escrevo palavras que são saudades, arrependimentos e agradecimentos. Só palavras solitárias escrevo. 

 

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